Este é sem margem para duvidas, o processo mais complicado a que o 1º Ministro José Socrates se deparou desde que tomou posse.
Faço o possivel por me manter bem informado, lendo diversos cronistas de diferentes jornais sob pena de criar uma falsa ideia sobre um qualquer assunto. Leio acima de tudo porque não gosto de ser tomado por parvo e detesto que me queiram induzir em erro.
Confesso ser adepto do tipo de escrita de Miguel Sousa Tavares. Pragmático, directo, sem papas na lingua, ele bate em tudo e em todos, mas não se inibe de, em momentos de terrivel fragilidade para o 1º Ministro de escrever no semanário do Pinto Balsemão (Expresso) o seguinte:
"O caso Freeport nasce, em 2005, como uma claríssima manobra de desespero eleitoral do pior PSD que já existiu. Nasce de uma promíscua trama tecida entre um agente da PJ, jornalistas a soldo e homens de mão do poder de então. E renasce agora em ano de eleições e, queira-se ou não, como a única arma que o PSD tem para tentar evitar a anunciada e inevitável vitória de Sócrates e do PS em Outubro. Não é argumento decisivo nem de substância, mas é um facto - e um facto a ter em conta, enquanto se avança com pinças nesta história."
Para o comum mortal fica a pergunta: Não será isto tudo realmente uma cabala bem montada para conseguirem derrotar José Socrates?
Para o comum mortal fica a pergunta: Não será isto tudo realmente uma cabala bem montada para conseguirem derrotar José Socrates?
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