terça-feira, 31 de março de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Aprender com Celorico da Beira

Considero-me um Gouveense de 'gema', que defende Gouveia sempre e que quer, acima de tudo, que o seu Concelho evolua, com o pensamento de sermos mais e melhores. Este é o motivo que faz que eu escreva sobre e por Gouveia.
Hoje, através da imprensa escrita nacional, li uma noticia que envolvia o Municipio de Celorico da Beira.
Nessa Noticia, vinha a informação que Celorico da Beira iria promover, pelo 2º ano consecutivo, uma amostra/venda de produtos regionais (queijo da serra, vinho, requeijão, doce de abóbora, enchidos) em plena Rua Augusta, na Cidade de Lisboa.
O ano passado foi um sucesso, o que levou a CM de Celorico a ir novamente a Lisboa.
De referir que todos os produtos que lá estarão à venda, são provenientes do Concelho de Celorico.
É uma iniciativa louvável e que terá o agradecimento de todos os produtores do seu Concelho, dado que conseguem dar vazão a tudo que produzem. Por outro lado, levam o nome de Celorico até muito longe, através daquilo que têm de melhor.
Com a iniciativa deste Concelho vizinho, fico com algumas duvidas sobre o alcance do método de promoção adoptado pela Câmara de Gouveia.

Enquanto uns dão um 'passo em frente', outros ficam parados a ver o desfile!
Neste caso, podemos aprender com Celorico da Beira.

O Fim dos comentários

Falta pouco mais de uma semana para que o blogue 'Ribeira "Ajax" de Gouveia' cumpra 2 meses de existência.
Cabe-me a mim, enquanto administrador deste blogue, fazer um balanço de tudo que aqui se foi escrevendo e comentando.
Já aqui tive oportunidade de falar sobre diversos temas, uns mais bem recebidos que outros, mas ainda assim, o confronto de opiniões foi, quase sempre, feito com elevação.
Já aqui tivemos boas discussões, que porventura, ajudaram a perceber melhor certos assuntos. É assim, com o meu contributo, que pretendo continuar a avançar no tempo, sempre com a liberdade de expressão presente.
Neste seguimento, cabe-me informar os leitores do 'Ribeira' que, a partir de hoje, os comentários (moderados por mim) acabaram, o que significa que eles serão publicados automáticamente. Ao longo deste tempo todo, apenas censurei 3 comentários.
Penso que moderar os comentários já não faz sentido.
Mas, irei efectuar a minha 'censura', sempre que assim se justificar.
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PS - Desculpem a preocupação que o titulo deste post causou. lol

sábado, 28 de março de 2009

Falando de desertificação


A esmagadora maioria das áreas protegidas Portuguesas foram criadas nos anos 70 e 80 do Século XX, sob o signo do fundamentalismo ambiental.
Tudo era proibido fazer nesses territórios.
O homem era visto como um predador indesejado.
Para cortar mato para a cama dos gados, ou um simples pinheiro para lenha, eram precisos pedidos de autorizaçãoe requerimentos, numa burocracia sem sentido.
De nova esperança para o desenvolvimento sustentado do meio rural, os Parques Naturais passaram a ser vistos pelas populações como obstáculos indesejados e estruturas repressivas.
Com os anos, a desertificação do interior acentuou-se, os terrenos agricolas ficaram ao abandono, os rebanhos quase se extinguiram.
Vastas áreas cobriram-se de silvados e mato, que verões mais severos e secos transformam em autênticos barris de polvora.
Os incêndios florestais passaram a ser a imagem de marca do despovoado interior Português, acabando por "limpar" tudo no seu caminho.
Os tais fundamentalismos de uma natureza livre do Homem que durante séculos manteve um equilibrio saudável no mundo rural podem limpar as mãos à parede com as suas teorias pseudo-cientificas.
O fogo, em 20 anos, acabou por destruir mais eco-sistemas que variar gerações de agricultores e pastores ao longo de gerações.
E o mais preocupante, é que o fenomeno dos incêndios florestais já nem o calendário respeita, trocando a volta aos equinócios.
Ainda agora foram mais umas centenas de hectares de floresta que arderam no Parque Natural da Peneda-Gerês. E estamos em Março!
Já se sabia que a sobrepopulação põe em risco a sustentabilidade ambiental em várias regiões do globo.
Mas, à sua escala, a desertificação humana do interior de Portugal acarreta outros perigos que não podemos subestimar.

sexta-feira, 27 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Que futuro?


A par do que já escrevi no post 'Energias renováveis', é também importante saber como lidar com os problemas ambientais, hoje.
Aqui a falta de informação é notória (contra mim falo), mas nas medidas do possível, vou alargando os meus conhecimentos, os quais vou aqui partilhar.
Os pequenos pormenores podem e fazem mesmo a diferença.
Todos os dias, através de pequenos gestos, conseguimos reduzir a factura de electricidade e ao mesmo tempo, dimuir a emissão de gases com efeito de estufa.
Não deixar o carregador do telemovel ligado à corrente, não deixar a televisão em stand-by, ter o cuidado de desligar as luzes sempre que estas não sejam necessárias, o mesmo cuidado devemos ter em relação a electrodomésticos que não estão a ser necessários. Bem, aqui está um pequeno número de exemplos, com os quais podemos garantir um futuro melhor às gerações futuras.
Outro dos pormenores, a que poucas pessoas dão importância, encontra-se no momento da compra de um qualquer equipamento electrónico. Hoje, já podemos ver nas caracteristicas desses equipamentos, os seus consumos e até a nota com que foram avaliados, tendo em vista um melhor ambiente.
A utilização de lâmpadas de baixo consumo, permite poupar e muito. Mesmo sabendo que a sua aquisição querer mais dinheiro, o saldo final é positivo.
O mesmo acontece com os carros. Hoje em dia, já existem programas que incentivam a compra de carros menos poluentes, sendo que o crescimento do mercado onde se inserem os carros híbridos, ainda se encontra numa fase inicial.
A reciclagem caseira também é muito importante. Aqui, basta prevalecer o bom senso. Separar o papel do plástico e do vidro, deveria ser algo banal e que já se encontrasse enraízado nos nossos hábitos do quotidiano. Mas não, saõ poucas as pessoas que o fazem.
Não me vou alongar muito mais, até para dar espaço aos comentários que por aqui irão aparecer.
Seguramente que me faltou dizer alguma coisa, mas um espaço destes, o diálogo é importante. Este é um assunto importante, mas do qual estamos todos de acordo: é preciso fazer mais!


Neste sentido, fica a pergunta: Que futuro podemos nós esperar, senão fizermos nada agora?

Padre recusa baptizar "Lucílios"

Sou um habitual visitante dos jornais via internet. Tento sempre me manter actualizado e qual o meu espanto hoje, ao abrir a página do Jornal Record. O titulo deste post foi retirado da edição online do mesmo.
É no minimo engraçada esta situação, causando mesmo alguma perplexidade, a qual eu quero partilhar com vocês.

Vou aqui transcrever parte dessa noticia.

"A polémica em torno da arbitragem da final da Taça da Liga entre Sporting e Benfica chegou à Igreja quando um pároco em Lisboa, fervoroso sportinguista, anunciou que não irá baptizar meninos com nome Lucílio."
"Aproveito para vos anunciar que, enquanto for responsável por esta paróquia, não faço intenções de baptizar nenhum menino chamado Lucílio. Queiram dispor para tais propósitos dos serviços de uma paróquia vizinha", anunciou domingo o padre João José Marques Eleutério antes do tradicional "Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe".
Sportinguista de alma e coração, o Padre, depois de questionado sobre estas declarações disse: "Foi mesmo uma brincadeira, mas a verdade é que o Sporting está constantemente a ser prejudicado pela arbitragem".
"Custa muito perder da maneira que perdemos no sábado, frente ao Benfica. Vai ficar sempre a suspeita de que o árbitro não foi correcto", frisou o sacerdote.

Palavras para quê?

As energias renováveis

A dependência excessiva que temos em relação ao petróleo, fez com que o 'dossier' Energias renováveis, fosse colocado em cima da mesa dos Líderes Internacionais.
O Presidente Obama, a maior figura Mundial da actualidade, defendeu (e bem!!) durante a sua campanha eleitoral, um sério empenho da maior potência Mundial relativamente aos problemas ambientais.
É certo que o preço do barril de petróleo não pode ser sempre controlado. Aqui, surgem os interesses dos grandes grupos que detêm as explorações petrolíferas, que fazem o que querem e bem lhes apetece, sem que exista alguém, com força suficiente, que lhes faça frente.
É pois urgente, que se comece a pensar em alternativas, que permitam obter a maior independência possível.
Portugal, no que concerne a energias alternativas, encontra-se no bom caminho.
Das energias alternativas existentes em Portugal, a energia eólica é das mais utilizadas. É já bastante vulgar ver parques eólicos nas nossas Serras. O peso da energia eólica no consumo de energia em Portugal tem vindo a aumentar bastante nos últimos anos, não só porque o custo da energia eólica diminuiu, mas também como consequência das exigências do Protocolo de Quioto, que impõe como meta 39% de produção de energia eléctrica com base nas energias renováveis até 2010.
O biocombustível com maior expressão é o biodiesel, embora ainda sem grande importância, no entanto, existem previsões de que a utilização deste tipo de energia possa vir a triplicar.
A energia geotérmica é utilizada principalmente no arquipélago dos Açores, na ilha de S. Miguel, onde as duas centrais geotérmicas existentes asseguram 40% da electricidade consumida na ilha.
Portugal é o País da União Europeia com maior percentagem de energia eléctrica produzida por via hídrica. Nos últimos anos, a produção média de energia por pequenas ou grandes centrais hídricas representou, 6.1% do consumo total de energia primária e 48.6% da energia eléctrica disponível para o consumo final.
Portugal é considerado por muitos especialistas, um país estratégico na produção de energia a partir das ondas e, deste modo, possui um dos maiores potenciais a nível mundial para a utilização desta energia renovável. Após uma pequena pesquisa, pude verificar com muito agrado, que se encontra na Póvoa do Varzim, o único Parque de aproveitamento da energia das ondas do Mundo (até poderá já não ser verdade, dado que a informação é do inicio de 2008).
No que respeita a energia solar, Portugal já possui uma central fotovoltaica que foi construída perto de Serpa, no Alentejo.
Esta semana, José Sócrates anunciou um pacote de incentivo à compra de painéis solares, de aplicação caseira. Este projecto consiste em financiar 50% do custo total da instalação dos ditos painéis.
A certeza que tenho é que todos nós, com pequenos gestos, podemos marcar pela diferença. Em relação a pequenos gestos para 'poupar' o ambiente, espero voltar em breve com vários exemplos, para que consiga mostrar vários aspectos que nos permitam gastar menos energia.

Assim haja vontade e força para isso.

terça-feira, 24 de março de 2009

Pura ilusão!


Há quem defenda eleições directas no seio do PS/Gouveia, a par do que aconteceu com o mesmo Partido em Seia, para efectuar a escolha do Candidato à Câmara.
Sinceramente, não vejo grande interesse neste método. Não o vejo como 100% democrático, dado que, na minha opinião beneficia quem tem o Poder. E porque digo isto? Apenas apresentarei um exemplo: imaginem, um qualquer candidato, de um qualquer Partido que se candidate contra a equipa que está no Poder. Esse candidato, para ter mais força, irá, porventura, angariar mais militantes.
O problema é que cabe aos Secretariados Concelhios, a sua aprovação.Não é que eles sejam negados, mas o segredo que se quer nestes casos, acabaria por se dissipar muito cedo. O mesmo não acontece com quem tem nas suas mãos, tal poder de decisão. A não ser que sejam 'nabos' e não controlem o aparelho. Mas para isto há muitos factores que condicionam.
Em 16 de Janeiro de 2009, o PS Seia levou a cabo, pela primeira vez na história do PS, eleições directas para a escolha do candidato a suceder a Eduardo Brito.
Foi Eduardo Brito que, enquanto Presidente do PS Seia, teve esta brilhante ideia.
A pergunta que aqui deixo é a seguinte. Será que Eduardo Brito avançaria com esta medida revolucionária, sabendo que o seu candidato preferido não tinha a vitória garantida? Eu, que não percebo nada disto, respondo de imediato: NÃO!
Então, onde está a legitimidade de um acto destes? Nem tudo o que parece o é, mas aqui só não vê quem realmente não quer ver.
É por isso que não vejo com bons olhos, a vinda deste método de escolha de candidatos para Gouveia. Iria se passar precisamente a mesma coisa, o que não seria de todo aconselhável.

Nada é feito por acaso, o que me leva a crer que esta medida, meus caros amigos, é pura ilusão.

Seria precisamente a mesma coisa, fazer o que o cartoon nos indica.

segunda-feira, 23 de março de 2009

As consequências

Passaram pouco mais de 24 horas desde o final da taça da liga. No post anterior, relatei parte do que aconteceu e falo lá da 'imunidade' que a malta da arbitragem possui.
Pois bem, Lucílio Baptista prestou esclarecimentos ao País, num exclusivo da SIC. Convenceu, seguramente muita gente, mas a outros não conseguiu dar a volta. São coisas da vida.
Rui Costa é que não se deixou ficar. Depois da entrevista, estava à porta da SIC, para levar Lucílio Baptista. Vejam o resultado:

Como poderão ver, isto não passa de uma brincadeira, que eu recebi por e-mail. Engraçado de analisar, é o facto de existirem pessoas que, passado pouco tempo de ter acontecido uma 'coisa', já fazem passar na Internet brincadeiras a seu respeito. O pessoal de Alvalade não lhe vai perdoar.

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PS 1- Qualquer semelhança que este post possa ter com a realidade, é pura coincidência.

PS 2- Gostaria de Cumprimentar o 5º Seguidor deste blogue, o Sr. Rui Monteiro. Bem Vindo!

domingo, 22 de março de 2009

O Futebol que temos


Desde que me conheço, sempre ouvi falar em 'corrupção' no futebol Português.
Todas as semanas, ao assistirmos a uma partida, lá está o árbitro a fazer das suas.
Eu até certo ponto, sou um defensor dos árbitros até porque, errar é humano. O problema reside no facto de os árbitros pensarem que são superiores aos humanos e fazerem do erro, prática constante.
Até mesmo no nosso Distrital, podemos ver (sempre), os maus profissionais da arbitragem, que por qualquer motivo, que não importa aqui reforçar, influênciam os resultados.
Hoje, mais do que nunca, é muito complicado manter (financeiramente)um clube com a cabeça à superficie da água. O trabalho meritório de todos aqueles que compõe as direcções dos clubes, o tempo perdido em prol da instituição entre outros factores, concerteza que mereciam melhor sorte aos domingos, ao não ter gente pouco qualificada a dirigir a sorte dos seus clubes.
Ontem, verificou-se mais uma dessas vergonhas. O Sr. Lucilio Baptista, fez aquilo que toda a equipa do Benfica não era capaz de fazer: ter uma boa oportunidade de golo.
Já não bastava ao Sporting, os péssimos dias que teve na liga dos campeões, ainda teve que ver ser 'levada' a taça da liga.
Enquanto uns ficaram com a Época salva, outros foram, de forma vergonhosa, privados de um troféu, que após o que fizeram em campo, o adjectivo a aplicar seria 'mais do que justo'.
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PS - Gostaria de cumprimentar o 4º seguidor deste blogue, o Sr. Cláudio Carvalho. Bem vindo!

sábado, 21 de março de 2009

Quatro anos

Já aqui referi, o prazer que tenho em ouvir Miguel Sousa Tavares e ler o que ele escreve, sejam os seus livros ou artigos de opinião publicados no Expresso.
No que respeita aos artigos de opinião, gostaria de referir o último publicado, no qual faz um retrato dos quatro anos de Governo liderado por José Socrates.
Dado que concordo praticamente com tudo o que ele escreveu, salvo alguns pormenores, entendo ser justo publicar o seu texto de opinião na integra.

Por Miguel Sousa Tavares, in Expresso


"Excepção feita à crítica às grandes obras públicas com que José Sócrates espera disfarçar a crise e o desemprego e deixar marca na geografia e na despesa de Portugal, não há nada mais, no balanço feito por Manuela Ferreira Leite aos quatro anos de Governo socialista, que eu subscreva.
Não é verdade que tenha sido a governação financeira dos três primeiros anos a razão da crise hoje vivida. É redondamente falso: foi a política de contenção do défice público (com crescimento económico reduzido, mas, apesar de tudo, positivo), que permitiu que o país não fosse apanhado de calças na mão, quando toda a economia mundial implodiu, arrastada pelo estouro do sector financeiro e imobiliário americano. Esses três anos dedicados a pôr um travão ao grande deboche financeiro dos Governos Durão Barroso e Santana Lopes (de que ela fez parte, como ministra das Finanças) é o que hoje consente ao Estado ainda ter alguma capacidade de intervenção contra a crise e de endividamento externo.

Também não é verdade que o Governo de José Sócrates tenha adoptado uma política de "conflito e humilhação" com largos sectores do funcionalismo público, como professores, médicos, juízes, polícias, militares. Pelo contrário: o conflito e o papel de vítimas humilhadas foi a atitude adoptada por todos os sectores corporativos que se sentiram pela primeira vez ameaçados por um Governo que finalmente ousou desafiar privilégios adquiridos sem justificação. É certo que muitas vezes o Governo se precipitou na ânsia de fazer rapidamente reformas que esperavam desde o salazarismo e o PREC a oportunidade de serem feitas (ainda há dias a Comissão Europeia chamava a atenção para a morosidade dessas reformas), e que outras vezes lhe faltou humanamente a paciência para tentar convencer quem supostamente serve o Estado que não tem de se servir primeiro a si próprio.

Manuela Ferreira Leite (que já foi ministra da Educação) deve saber que o Governo tem toda, toda a razão no conflito com os professores; deve saber que as reformas do ex-ministro Correia de Campos na Saúde revelavam coragem e reflexão adequada e que acabaram derrotadas pela demagogia local e corporativa; deve saber que a reforma do financiamento da Segurança Social (que Cavaco Silva e depois Guterres tinham jurado ter assegurado até ao século XXII) salvou o sistema de uma bancarrota iminente, tornada inevitável pela simples evolução demográfica; deve saber que, se alguma coisa falhou, na reforma da legislação laboral, foi a timidez motivada pelo medo de enfrentar a contestação generalizada dos sindicatos, não se ousando ainda quebrar a funesta aliança entre a lei e a jurisprudência, num sistema que protege os trabalhadores maus, afasta o emprego jovem e asfixia as pequenas e médias empresas.

Assim como deve saber, inversamente, que foi a total ausência de ousadia em reformar a Justiça de alto a baixo (excepto uma nova e mal amanhada legislação penal) que contribuiu para que a Justiça seja a coisa mais injusta que existe em Portugal e o ministro Alberto Costa a figura mais decorativa deste Governo. Mas, curiosamente ou não, é nas áreas onde o Governo tem sido pior que o PSD mais tem estado ausente nas críticas: na política para a comunicação social (a inacreditável e até suspeita abertura a um 5º canal de televisão, a suposta lei contra as ameaças à liberdade de imprensa, agora vetada por Cavaco Silva), protagonizada pelo espalha-brasas do ministro Santos Silva; a política externa a que preside o sempre popular MNE (neste caso, Luís Amado, que só passará à história pelo insustentável reconhecimento do Kosovo); a política de Segurança Interna, onde um ministro de ocasião flutua sem rumo; ou a política predadora do Ambiente, encabeçada por um ministro verbo-de-encher. Sobre tudo isto, o PSD não tem política alternativa, não tem críticas a fazer, acha, como Sócrates, que não tem grande importância porque não é aí que se decidem votos.

Os quatro anos de Governo Sócrates têm, para mim, dois períodos claramente distintos: o primeiro período de três anos, em que José Sócrates fez planos para arrumar as contas públicas e ensaiar um mínimo de reformas no aparelho de Estado, de modo a que, tendo servido à partida a parte má - como mandam os livros - poder depois viver um ano de descompressão e benesses que lhe garantiriam tranquilamente uma maioria absoluta. E tão mais tranquila, quanto a verdadeira oposição só existiu nas franjas da direita (PP) e da esquerda (BE): o PCP manteve-se no eterno sono leninista, não acreditando já em poder tomar o poder a partir da rua, mas acreditando ainda que a rua podia impedir qualquer Governo de governar, mesmo um de maioria absoluta; e o PSD, entre Marques Mendes, Filipe Menezes, Ferreira Leite e o fantasma de Marcelo Rebelo de Sousa, viveu na deliquescência fútil em que sempre mergulha longe do poder. Se as eleições tivessem sido há um ano, e ainda no rescaldo do grande êxito pessoal que foi a presidência europeia e a cimeira de Lisboa, José Sócrates teria ganho com perto de 50% dos votos.

A partir daí, começaram os sarilhos: as manifestações de professores, a Universidade Independente, os projectos da Guarda do jovem engenheiro Sócrates, a impaciência de Manuel Alegre com o 'seu' milhão de votos. Mas para tudo isso ele chegava de carrinho: só uma tempestade poderia fazer alterar radicalmente as coisas. Não seguramente a oposição - fosse a do Parlamento, a interna ou a da rua. E aconteceu a tempestade. Desencadeada lá longe, graças à irresponsabilidade do sr. Greenspan, à cobiça insane dos Madoff dos EUA e à imbecilidade decisiva do sr. Bush. E graças à irracionalidade e amoralidade de um sistema financeiro especulativo que se apoderou da economia - e que, internamente, Sócrates tanto consentiu e estimulou também.

Quando as nuvens negras pressagiando uma tormenta nunca vista se começaram a acumular no horizonte, Sócrates e Teixeira dos Santos (que tão bem tinham sabido gerir em tempos de problemas habituais e conhecidos), começaram por não acreditar que o tufão que se desenhava pudesse chegar a este lado do Atlântico. Nisso, estiveram, aliás, muito bem acompanhados por toda a gente - aqui, na Europa e no resto do mundo. Quem disser que previu e que aconselhou a tempo, que se candidate ao próximo Nobel de Economia. E ainda terá de demonstrar que, mesmo avisado e reagindo antes, alguém, algum país, poderia ter escapado à crise actual. Sócrates não foi excepção, mas deixou a desagradável impressão de ter começado por ceder ao pânico inicial, precipitando-se a despejar dinheiro do Estado para cima de todo e qualquer sobressalto (como o BPP e o BPN), anunciando uma nova obra pública a cada nova notícia de despedimentos, distribuindo tantos milhões por toda a gente que já ninguém consegue fazer contas e perceber de onde vem tanto dinheiro, até onde durará e até quando será necessário pagá-lo mais tarde.

Agora, a sensação que tenho é de que José Sócrates governa à vista e tem uma vela acesa ao Senhor dos Aflitos cada dia que acorda. Está sem rumo, claro: está o mundo inteiro sem rumo e não é Obama qualquer um. A capacidade de reunir os povos em tempos de crise, mesmo "tendo apenas para prometer sangue, suor e lágrimas" é o que distingue um estadista de um simples político. Desgraçadamente, o tempo dos estadistas já morreu na Europa: basta pensar que Durão Barroso é presidente da Comissão Europeia e está tudo dito."

sexta-feira, 20 de março de 2009

A agressividade






Os comentários ao post "quantos são, quantos são???" foram os grandes motivadores deste post.
Quando falam em atitude ofensiva e agressiva, seguramente que não conhecem a real definição dos adjectivos com que qualificaram o meu texto.
Contudo, fica aqui um belo exemplo de ofensas e de agressividade protagonizado, por incrivel que pareça, pelo Deputado Eduardo Martins.

E agora? Mantêm a mesma opinião?

Vão achar, seguramente, que eu sou um 'gajo' porreiro (pahh!!).

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PS- Aproveito esta oportunidade para cumprimentar o 3º seguidor oficial do Ribeira "Ajax" de Gouveia, o Sr. Edgar Arcanjo. Bem vindo!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Quantos são, quantos são????


Quem conhece minimamente a postura politica do Dr. Álvaro Amaro ou acompanha a sua actividade como Autarca, sabe que ele é estruturalmente arrogante, embora formalmente, goste de ‘encher a boca’ com a ideia de humildade.
Ao longo do exercício dos seus mandatos como Presidente da Câmara, manteve um afastamento estudado e premeditado da generalidade dos Gouveenses.
Contam-se pelos dedos das mãos, os cidadãos que tiveram acesso ao seu gabinete para expor os seus problemas.
Tal posicionamento inspira temor reverencial que nada tem a ver com respeito institucional.
Quem não conhece os problemas, pode melhor desculpar-se com outros, da falta de soluções.
Governa de cima o Concelho, olha de relance as pessoas.
Ser um Presidente ausente permite-lhe gerir esta postura.
Humildemente, aceitou o desafio da recandidatura, porque adora Gouveia e está entusiasmado com o cargo de Presidente da Câmara, Amaro dixit, no discurso da aceitação do convite do seu Partido.
Tal aceitação, dizemos nós, nada teve a ver com a determinação da Drª Manuela Ferreira Leite, obrigando os actuais Presidentes de Câmara a recandidatarem-se, tendo como alternativa o nada nas restantes eleições do ano.
Mas , arrogante, Amaro disse mais: “Seja quem for o candidato do PS, eu ganho”, como se em Democracia, alguém fosse antecipadamente vencedor ou dono, ou controlador da vontade Popular e do voto consciente dos cidadãos.

Fez-me lembrar o Valentim Loureiro, da caricatura televisiva: “Venham todos, venham todos!! Quantos são, quantos são????”

quarta-feira, 18 de março de 2009

O seu a seu dono


Uma mentira de tantas vezes repetida pode passar a verdade oficial Municipal, mas não deixa de ser mesmo mentira.
Incluir no inventário das obras feitas em Gouveia pela gestão Álvaro Amaro, o tribunal, a variante, a Escola Básica Integrada ou o Centro de Saúde, é falso, redondamente falso.
Há dias, como já aqui relatei, caiu o muro de suporte da Escola de S. Pedro, motivado ao que suponho, pelas obras da construção do tribunal.
Veio logo um vereador do PSD defender a Câmara do sucedido, via Noticias de Gouveia, onde afirmou que o Municipio era alheio à ocorrência, porque não é o dono da obra do tribunal.
Ou seja: para a propaganda faz-se crer que quem constrói o edificio é a Câmara; quando à precalços ou problemas, sacodem a água do capote e a obra passa a ser do Governo.
Digam o que disserem, quem fez os projectos e pagou ou está ainda a pagar aquelas obras foi mesmo o Governo.
A única ligação de Álvaro Amaro a tais investimentos é a coincidência temporal com a sua Presidência.
Foi mais a sorte do que o mérito.
O que em politica não deixa de ser relevante, mesmo que para tal se tenha de recorrer à mistificação e à mentira.

terça-feira, 17 de março de 2009

E agora PS?


E agora PS?

Agora sim, é o momento de falar do Partido Socialista de Gouveia. Porventura, o tema mais aguardado pela sociedade Gouveense. Pois bem, aqui vos trago a minha opinião sobre o Partido Socialista e a maneira como devem proceder a curto/longo prazo.
Não esperem cinismo nem hiprócrisia da minha parte, como se de uma qualquer 'estrela' se tratasse.
Em primeiro lugar, é importante dizer que no que respeita a candidatos, o PS Gouveia não está muito diferente do PSD, pelo menos até ontem.
Quando afirmam que o barco está desgovernado e que não existem candidatos, estão a ser maldosos, porque logo a seguir, de forma disfarçada, lançam dois ou três nomes.
Ao contrário de outros, eu não tenho qualquer ligação aos órgãos do Partido Socialista local, não conheço as suas metedologias e não sei sequer mais do que qualquer um de vós sabe.
Após o anúncio do PSD, a margem de manobra (em termos temporais) do PS Gouveia, diminuiu.
Penso que, depois do PSD ter optado (novamente) por Álvaro Amaro, a exigência e a clarividência que se exigia ao PS, passou para um nível muito maior.
Defendo que, tanto a nível nacional como a nível local, a oposição tem obrigatóriamente de ser credível, de modo a que os órgãos de soberania saiam reforçados.
É neste ponto que gostaria de tocar. Mais do que saber os nomes do PS e do PCP, é importante conhecer os seus projectos. São precisas novas ideias, projectos realmente credíveis que foquem os reais problemas de Gouveia e do seu Concelho.
Os nomes sondados enquanto putativos candidatos do PS são:
  • Armando Almeida - Presidente da Concelhia do PS Gouveia e Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de Gouveia;

  • José Mota - Membro so secretariado Concelhio do PS Gouveia e Presidente da URZE;

  • João Amaro - Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro e Presidente da Assembleia Geral de Militantes do PS Gouveia;

  • Santinho Pacheco - Ex. Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, membro do Secretariado Federativo do PS Guarda e Comissário Nacional do Partido Socialista.

Qualquer um destes nomes poderá ser o real candidato. Importante referir que não existe qualquer tipo de 'banzé' no que respeita à escolha do mesmo. Lógicamente, existem nomes com mais possibilidades do que outros, sendo que, na minha humilde opinião, Santinho Pacheco apenas surge simplesmente por ainda ser, actualmente, uma pessoa muito importante na realidade Concelhia.

Espero que, o Partido Socialista tenha a capacidade de mobilizar os Gouveenses em que, seja quem for o candidato, consiga devolver a todos nós, a esperança de um futuro melhor.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Tanto tabu para nada!

É oficial. Álvaro Amaro é o (re)candidato do PSD à Câmara Municipal de Gouveia.
Nos últimos tempos, em Gouveia, foi criado artificialmente um enorme tabu acerca da candidatura do PSD à Câmara de Gouveia.
Foram lançados vários nomes, foram feitas muitas sondagens, mas estava na cara de todos os Gouveenses que não restava ao Dr. Álvaro Amaro, outra alternativa senão recandidatar-se à Presidência da Câmara.
É por isso sem surpresa que se conhece, agora, tal decisão.
Confesso que, por uns tempos duvidei da sua candidatura. Tudo apontava para a 'fuga', à primeira oportunidade. Pelos vistos, andei algum tempo (pouco) enganado.
A minha primeira análise ao anúncio que ocorreu no Hotel de Gouveia, poderá se restringir a 3 palavras: mais do mesmo.
Mas duas conclusões se podem tirar a partir de hoje:
  1. Álvaro Amaro não tem dentro do PSD, sucessor;

  2. Ficou bem claro que a notoriedade e poder que Álvaro Amaro teve no passado dentro do seu partido, acabaram.

Manuela Ferreira Leite limitou e muito, a possibilidade de voos mais altos a alguns dos seus quadros, incluindo Álvaro Amaro. É uma medida a pensar única e exclusivamente no Partido, deixando de lado os interesses dos diferentes Concelhos. Que nos interessa ter um candidato que está cá contra a sua vontade? Por isso mesmo, este projecto requentado que nos foi apresentado hoje, não passa disso mesmo.

Para finalizar, retenho uma boa noticia e uma má noticia.

A boa noticia é que o PSD/Gouveia tem um rumo. A má, é que o rumo é para seguir.

Álvaro Amaro (re)candidato











O Jornal diário "as beiras", no seu sitio na internet, divulga na primeira página a seguinte informação: "PSD já escolheu os 13 candidatos às Câmaras do Distrito da Guarda... só falta Gouveia que se (re)apresenta hoje".
Esta informação, convida a abrir o jornal e a ler o referido artigo que tem como titulo, "ÁLVARO AMARO VAI RECANDIDATAR-SE".
No meio de muita informação sem interesse algum, importa reter esta parte do artigo " Depois de no passado sábado à noite, Álvaro Amaro, enquanto Presidente da Comissão Politica Distrital do PSD Guarda ter anunciado os nomes de todos os candidatos social-democratas para as autárquicas no Distrito, excepto o seu próprio, é quase certo que hoje irá anunciar a sua recandidatura".
Pronto, já deram com a boca no 'trombone'. Esta comunicação social é tramada.
A grande novidade/surpresa, foi desvendada umas horas antes, e pelos vistos, não deveria ser assim.
Mesmo assim, será mais sensato esperar pelas 20:30, não vá o PSD Gouveia, estragar a noticia do diário "as beiras".

domingo, 15 de março de 2009

O 1º anúncio


Já aqui foi publicitado que o PSD/Gouveia, vai apresentar o seu candidato à Câmara, amanhã segunda feira.
Também já tive oportunidade de transmitir a minha opinião sobre este tema. Mas com o passar dos dias, muita coisa se vai alterando, muitos factores são colocados em cima da mesa, muitas pressões são efectuadas.
E agora PSD?
Que nome será adiantado amanhã? É a pergunta que se impõe. Mas, mais do que saber o nome, interessa saber quais as razões da sua escolha.
Álvaro Amaro voltou a ser falado como o (re)candidato, ao que se sabe, graças ao pulso forte de Manuela Ferreira Leite, que terá forçado o actual Edil de Gouveia, a manter-se no cargo, contra a sua vontade. Enquanto durou a novela Álvaro Amaro, os nomes mais notórios à sucessão eram Joaquim Lourenço e Carlos Peixoto.
Agora, já se pode dizer que estão todos no mesmo 'saco', à espera da noite de amanhã, noite essa do grande anúncio.
Os 'zuns-zuns' que surgem por aí, fazem-nos crer que sairá uma grande novidade. Então, vou-lhes fazer a vontade e acreditar que amanhã irá surgir um novo/velho 'D. Sebastião', pronto a fazer mundos e fundos.

Cá estarei, amanhã, para falar sobre o candidato a sucessor de Álvaro Amaro.

sábado, 14 de março de 2009

1 mês depois


Fez ontem um mês que a Ribeira Ajax encontrou o mundo da blogosfera.
Inicialmente, tinha previsto apenas a publicação de um post de 2 em 2 dias, dado que a minha disponibilidade, não era a adequada para que a publicação fosse diária.
Com a prática do dia-a-dia, apercebi-me que escrever sobre um qualquer assunto, não seria um suplício, mas sim um prazer.
Um mês depois, este blogue já foi visitado por mais de 1000 pessoas que transformando este número em visitas, dão os mais de 4000 que podem ler no contador.
Como já referi anteriormente, a única coisa que me dá ânimo e força para escrever, é Gouveia e o seu Concelho. Nem sempre escrevo sobre Gouveia. Tento ser o mais abrangente possível, para que quem visitar este blogue, não caia no "erro" de não voltar mais.
Muitos foram os temas abordados, algumas situações particulares. Mas o grande tema é, sem margem para duvidas, as eleições autárquicas deste ano e todos os nomes que à volta dela aparecem.
Com este post, quero marcar este 1º mês, e de certo modo, agradecer a todos aqueles que, por boa vontade, contribuem para que a discussão seja o mais alargada possivel.
Não tenho o poder de adivinhar o futuro (nem queria). Mas quanto ao meu futuro neste blogue, apenas vos posso adiantar que a água da 'nossa' Ribeira, não irá parar de correr nos leitos que a acolhe.

Vamos aproveitar o momento e ver o que o futuro nos reserva.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A verdadeira Sexta Feira 13


Como disse Bruno Nogueira, na sua crónica na TSF, "pior que ter uma sexta feira 13, é ter uma segunda feira 13". Isto, obviamente, no contexto cómico que só o autor sabe dar, mostra-nos que ter uma imaginação fértil, ajuda e de que maneira.
Mas eu atrevo-me a dizer que hoje foi a verdadeira Sexta Feira 13.
Ao que parece, hoje teve lugar a maior manifestação de sempre realizada em Lisboa, sob a batuta de Carvalho da Silva, Secretário Geral da CGTP. O País pouco produz, a crise abraça-nos todos os dias e como resolver isto? vamos para a rua fazer manifestações.
Não sei se repararam, mas a grande discussão de hoje, não teve como tema o código do trabalho ou até mesmo o galopante desemprego. A grande noticia que todos faziam questão de salientar, era o número de manifestantes. Desde Louçã a Jerónimo de Sousa, todos se juntaram contra, não se sabe bem o quê.
Mas também é importante referir, que estas manifestações são quase sempre marcadas para as sextas feiras. Que belo pretexto para um fim de semana prolongado. São mesmos ridiculos estes sindicatos.
Sou claramente a favor da liberdade de opinião e das contestações justificadas. Com isto, não quero dizer que esta não é justa, mas seja de que maneira for, já chateia ver quase todos os dias manifestações, por tudo e por nada.
Mas esta Sexta Feira 13, também fica marcada pelo descaramento permanente que surge às 20:00 na TVI. Permitam-me o desabafo, mas será que ninguém percebe que Manuela Moura Guedes tem um ódio de estimação ao PS e José Socrates? Por amor de Deus, aquilo irrita qualquer um. Mas deve agradar os 'anónimos do costume' que com a fraca visão da realidade, mostram-nos com prazer, o que de mal existe no nosso País.
Para terem noção que a perseguição existe mesmo, o Jornal Nacional que ainda agora está no 'ar', utilizou os primeiros 51 minutos a falar mal do Governo, do PS e de José Socrates. Tudo serve para atingir os objectivos.

Não é só azar, concerteza! É a verdadeira Sexta Feira 13.

quinta-feira, 12 de março de 2009

QREN - Um bom exemplo

"O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) assume como grande desígnio estratégico a qualificação dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, bem como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-cultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas." Podem, encontrar mais informações, em http://www.qren.pt/ .
Sendo curto e grosso, o QREN, mais não é do que do que um fundo europeu, que disponibiliza dinheiro, para ser investido nos Países da União Europeia, nas mais diferentes áreas, onde os Governos surgem como orientadores desses mesmos fundos.
Não quero com isto, falar deste ou de outro quadro comunitário, antes quero relatar uma história real, que se passou num Concelho, aquando da existência de dinheiros Europeus.

Certo dia, li num jornal uma reportagem sobre um Concelho. Confesso que não me lembro do nome, mas que ele existiu, disso não tenho duvidas.
Na altura, o Presidente da Câmara foi duramente criticado pelos seus Munícipes, pelo facto de ter contactado 3 especialistas em fundos comunitários e que teriam à sua responsabilidade, a elaboração dos respectivos projectos.
Cada um deles, ganhava mais do que o próprio Presidente da Câmara. Se a memória não me falha, o técnico que ganhava menos, conseguia mesmo assim ganhar o dobro do ordenado dos vereadores. Os dados não são precisos, mas não fogem muito à realidade vivida.
Os 3 especialistas tinhas instruções claras de elaborar projectos para toda e qualquer área. A titulo de exemplo, elaboraram projectos para conservação de património, para construção de espaços desportivos, para reabilitação urbana. Dinheiro há com 'fartura', é preciso sim ,saber onde procura-lo e acima de tudo, justifica-lo muito bem justificado.
Moral da história: aquele Concelho, em apenas 4 anos, obteve um desenvolvimento como poucos a nível Nacional. Conseguiram inovar e aumentar a qualidade de vida aos seus Munícipes. Tudo isto através da polémica contratação dos 3 especialistas em fundos comunitários. É verdade que gastaram muito dinheiro em ordenados, mas também é certo que o saldo final foi bastante positivo.
Este seria um bom exemplo que a Câmara de Gouveia poderia adoptar. Contratar pessoas realmente formadas na área, que saibam onde procurar o dinheiro e acima de tudo que elaborem projectos de modo a que seja quase impossivel a sua reprovação. Poderiamos ganhar muito com esta medida.

Já vai sendo tempo de olharmos para estes e outros bons exemplos!

Por Portugal


"Num ano em que se decidem três eleições e o país está mergulhado numa crise de esperança, desafiamo-lo a preencher este formulário com ideias que ajudem a construir um Portugal melhor e mais solidário (use um máximo de 400 caracteres por ideia; não é obrigatório o preenchimento de todos os campos). A sua contribuição será divulgada nos sites SIC, Expresso, VISÃO e AEIOU e entregue, no dia 25 de Abril de 2009, data em que se comemoram os 35 anos da Revolução dos Cravos, ao Presidente da República, a todos os grupos parlamentares, ao Conselho de Ministros, à Associação Portuguesa de Municípios e a diversas organizações representativas da sociedade civil.Três destinatários, três temas, três propostas. "

Tanto este texto como a imagem que aqui apresento, foram retirados do site da Revista Visão.
Reproduzi na integra, a divulgação desta campanha, porque a acho interessante.
A partir dela, poderemos de forma transparente e sem medo do que possam pensar de nós, dizer o que nos vai na 'alma', apontando os principais problemas do País e acima de tudo, caso se consiga, arranjar as devidas soluções.
Aqui fica o devido reconhecimento.

terça-feira, 10 de março de 2009

O cerne da questão


Uma das atitudes mais 'banais' que um ser humano pode ter, é apenas desculpabilizar os amigos e atacar aqueles que pouco lhes dizem. Bem ou mal, é assim que acontece.
Em politica vemos muito isso. Os do partido A, defendem os seus representantes e os do partido B, fazem precisamente a mesma coisa, entrando deste modo, num ciclo muito vicioso.
Mas a politica e os os políticos, são seguramente, os seres humanos que mais avaliação têm. Estão sujeitos aos olhares de todos e ao mínimo descuido, estão a ser alvo das criticas e em outras ocasiões, alvos de elogios merecidos.
É certo que, por vezes, tudo vale para se ganhar mais uns votos. Ataca-se em primeiro lugar o politico, depois a pessoa que veste a pele de politico e chega-se mesmo, em casos desesperados e extremistas, a atacar pessoas que são próximas do politico. Estes acontecimentos devem merecer, da parte de todos, o maior repúdio possível e imaginário.
Uma eleição, é o processo mais complexo pelo qual só passam aqueles que realmente têm algum "estômago". E é aqui, que o Povo dita a sua sentença. Quem o Povo achar que é a pessoa mais competente e capaz, ganha as eleições. Ponto final.
Um dos grandes problemas que eu aponto à politica e aos políticos, é a ausência de resposta, a uma pergunta que por vezes somos forçados a colocar: de quem é a culpa?
Aqui, todos se encolhem e nada de respostas. Outra das situações é o atirar as culpas para outros. No que toca a Gouveia, este último factor é dos mais utilizados, senão vejamos: o PS saiu da Câmara há oito anos, o mesmo número de anos que Álvaro Amaro é Presidente da Câmara. Hoje, elementos da actual maioria, ainda usam o famoso argumento dos '18 anos', para justificarem muito do seu fracasso.
A única certeza que eu tenho é que o PSD foi legitimado pelos Gouveenses por duas vezes consecutivas.
E são eles que vão ser avaliados novamente em eleições, com ou sem Álvaro Amaro. O PS já respondeu perante os Gouveenses.
Cabe a cada um de nós fazer a avaliação destes últimos 8 anos e não deixar que nos atirem 'areia para os olhos', com a história de que o PS teve lá 18 anos.

Este é, definitivamente, o cerne da questão.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A fotografia

O post que agora publico, há muito que estava previsto. Tudo o que se faz de bom deve ser, na minha opinião, acarinhado e incentivado, e o que se faz de mau deve ser denunciado. É assim que devia ser. Eu, com o meu modesto contributo, tento fazer isso.
Neste seguimento, gostaria de, forma clara, mostrar a minha satisfação por a Câmara Municipal de Gouveia, presidida pelo Dr. Álvaro Amaro, ter criado um subsidio ao Estudante do Ensino Superior.
Como será do conhecimento geral, este subsidio consiste em pagar as viagens (ida e volta), 2 vezes por mês. Todos sabemos das dificuldades que qualquer família sente para conseguir que o(s) seu(s) educando(s) tenham formação superior. Nunca foi fácil, agora muito menos. É por isso mesmo, que esta medida tem valor reforçado. A sua aplicação permite, em simultâneo, trazer a sua 'matéria prima', de volta às origens e fazer com que o gosto pelo Concelho de Gouveia não caia em 'saco roto'.
Agora, o que me intriga e me causa alguma estranheza, é o aparato que se gera à volta do pagamento deste subsidio. Será mesmo necessário, juntar todos os beneficiários no Salão Nobre da Câmara para que, durante um bom bocado de tempo, se estejam a levantar, um a um, para irem receber o seu dinheiro? Não fazia mais sentido, enviarem uma carta a avisar que o dinheiro está disponível e que podiam passar na tesouraria num determinado prazo?

Qualquer dia, até os funcionários da Câmara e da DLCG terão de se reunir, uma vez por mês, no Salão Nobre, para receberem os seus vencimentos.

Tudo isto por uma fotografia!
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PS- Esta fotografia foi retirada do site oficial da Câmara Municipal de Gouveia (www.cm-gouveia.pt)

domingo, 8 de março de 2009

José Socrates Vs Manuela Ferreira Leite














Ontem, o semanário 'Expresso', publicou as conclusões de um estudo que comparava José Socrates e Manuela Ferreira Leite, elaboradas pela Eurosondagem para a SIC/Expresso/Renascença (Grupo do Dr. Pinto Balsemão).
As imagens não foram escolhidas ao acaso. José Socrates, feliz da vida enquanto que, Manuela Ferreira Leite, começa, definitivamente, a ver a vida a andar para trás.
A primeira análise que se pode fazer é a seguinte: José Socrates 'cilindrou' Ferreira Leite. E como na publicidade do 'algodão', aqui os números também não deixam margens para duvidas. O líder do PS é considerado o mais competente para governar, com mais conhecimento dos problemas do país, europeus e mundiais, mais determinado, com maior capacidade de liderança e até mais arrogante.
63,7% dos inquiridos dizem que Sócrates é mais competente para governar do que Manuela Ferreira Leite, que apenas recolhe a preferência de 14,8%.
Apesar de a maioria dos inquiridos, acreditar que Ferreira Leite irá defrontar José Socrates nas proximas eleições, deixo a nota de que Marcelo Rebelo de Sousa seria o preferido, caso ela não avançasse.
Numa sondagem onde José Socrates ganha em toda a linha, Manuela Ferreira Leite apenas ficou na frente no que respeita à honestidade com de 36,8% contra 32,7% do 1º Ministro.
O resultado em que os dois se encontram mais distantes foi atingido quando a pergunta era sobre determinação, com 72,6% para Socrates contra 13,7% de Ferreira Leite.
A verdade, cada vez mais incontornável, de que José Socrates tem a vitória mais do que segura, faz com que ele tenha tempo suficiente para conseguir a maioria absoluta.
Com o desastre que se avizinha para os lados do PSD, os criticos internos deverão surgir novamente, com aquela vontade mesquinha de fazer 'rolar' cabeças. Até podem ter razão, mas há maneiras e maneiras de fazer as coisas.

sábado, 7 de março de 2009

O recurso aos Outdoors


A publicidade, quando feita com brio e inteligência, pode originar um retorno muito positivo.
Esta imagem que vos apresento, escolhida aleatóriamente, mostra-nos uma ideia original e chamativa a tal ponto que dificilmente alguém não olha para ela e a absorve de imediato.
Mas a publicidade passa também pelos já famosos Outdoors. São utilizados por tudo e para tudo. A publicidade necessita deles.
O recurso a este mecanismo permite passar informação e 'vender' produtos.
A nossa Câmara Municipal recorre aos outdoors, especialmente quando por vezes, organiza uns eventos.
Utiliza também, para a promoção de espaços da nossa Cidade.
Encontra-se actualmente, à entrada de Gouveia, um grande outdoor a promover o Museu da Miniatura Automóvel. É realmente necessário, à entrada da Cidade, a promoção da nossa matéria prima. Até acho que pecam por não colocar mais.
Mas o que realmente me intriga, é o facto de nós termos no Concelho, espaços magnificos, que mereciam, igualmente, promoção como incentivo às visitas.
Caso disso é o fantástico Parque Biológico que Gouveia tem.
Porque não o divulgam de forma eficiente?
Não me digam que é por a ideia ter sido da Câmara PS.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Regionalização. Sim ou não?

Aqui temos nós, de novo, a regionalização em cima da mesa.
Uma coisa é certa, caso José Socrates e o PS ganhem as eleições legislativas, o referendo à regionalização será uma realidade. Certamente que o PS não será o único Partido a defender o seu referendo. Este ponto seguramente não será problema. Na minha opinião, problemático será o mapa que vai ser levado a referendo. Sim, porque a regionalização, só poderá ser positiva caso os senhores que irão desenhar o 'novo' Portugal, consigam minimizar as desigualdades que actualmente existem.
E isso só será possivel caso a discussão abranja toda a população, de um modo claro e que dê a oportunidade a todos os Portugueses de se pronunciarem.
Aqui certamente que haverá muita controvérsia, muitas acusações, enfim, o mesmo de sempre quando não se consegue chegar a um consenso.
Todos temos de assumir o nosso grande Partido que é Gouveia e esquecer as lutas partidárias nacionais, que neste caso, não nos levam a lado nenhum.
Hoje mesmo, o movimento "Regiões, Sim!", entregou no parlamento ao Presidente da Assembleia da Républica, uma petição com cerca de 8000 assinaturas. O objectivo desta petição é convencer os partidos políticos a assumirem o compromisso de um novo referendo sobre a regionalização, na próxima legislatura.
Espero, sinceramente, que o processo que nos vai conduzir ao novo referendo sobre a regionalização, seja completamente diferente do último.


E aqui lanço novamente a pergunta:


Qual o mapa que melhor favorece Gouveia e a região em que está inserida?


Espero a vossa participação para que deste fórum, possa vir a sair um movimento a favor de uma regionalização justa! Nunca se sabe!

Os lucros da pobre GALP

A palavra crise, por definição, não nos faz lembrar coisa boa. Muito pelo contrário, quando ela é dita, das duas uma, ou estamos mais ou menos tramados ou então significa que já fomos tramados. Seja como for, a conclusão é sempre má.
Mas ainda assim, e dentro de todos os aspectos negativos, devemos considerar o que de positivo a crise nos dá.
Baixaram quase todas as taxas de juro e baixou drásticamente o preço do barril de petróleo. Há um ano atrás, ninguém imaginava que o barril custava 150 dollars e actualmente ele ronda os 40 dollars. Se visitarmos a visinha Espanha, verificamos que o preço dos combustiveis, acompanha, tanto em alta como em baixa, o preço do barril de petróleo.
Em Portugal também deveria acontecer, mas não acontece.
Lembram-se certamente, da subida galopante do preço do barril de petróleo, que se verificava todos os dias e da imediata reacção das petroliferas a esse aumento.
Pois bem, se para eles aumenta o custo de produção, concordo que o preço de venda ao publico deve aumentar. Mas defendo ainda que, particularmente a GALP, deveria ter uma reacção enérgica, no sentido de fazer acompanhar os preços, quando o preço do barril está em queda.
Os Portugueses estão a pagar muito mais do que deviam por cada litro de combustivel.
E qual o meu espanto quando leio na edição online do Jornal Publico, o seguinte titulo: "Galp ganhou 105 milhões no final de 2008 com lento acerto no preço dos combustíveis".
O lucro desta empresa cresceu 14%, atingindo os 438 milhões de euros em 2008 e adivinhem às custas de quem? Pois é, do bondoso Povo.

Resta-me, como consolo, esperar que a GALP tenha o bom senso de aplicar bem o seu (nosso) dinheiro, de preferência em algo que promova o emprego e que consiga ajudar a frágil economia de Portugal.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A minha politica

A criação de um qualquer blogue neste ano, poderá ter como principal objectivo, a politização dos próximos actos eleitorais.
Contudo, nem só de politica vive o País, ou mais particularmente, Gouveia.
Aqui, já puderam ler sobre diversos temas, muitos deles de interesse generalizado e sem qualquer tipo de partidarismo.
Não posso é, deixar de lamentar o facto de, apenas as minhas opiniões politicas, principalmente aquelas que vão contra o actual Executivo da Câmara Municipal de Gouveia, ser motivadoras da participação de inúmeros anónimos. Participação esta que tem um único objectivo, censurar o que escrevo e tentar, embora sem resultado, condicionar a minha opinião e acima de tudo, elogiar o que, por vezes, não tem elogio possivel. Muitos são exemplos. E mesmo que eu não tivesse a intenção de politizar os meus posts, os seus comentários fazem questão de o fazer.
Aqui pode-se verificar a defesa incondicional do 'Chefe'. Quando, em algumas ocasiões, critiquei o Dr. Álvaro Amaro, por não concordar com algumas das suas opções, eis que surge a 'tropa' de serviço, sempre pronta a comentar.
É este o meu lamento, porque fico com a nítida sensação que eles não sabem mais nada.
Não foram capazes de falar na regionalização, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o possivel encerramento da Escola Primária de S. Pedro ou até mesmo da privatização da água no Concelho de Gouveia. Não, isto não lhes interessa porque nestes temas, não poderiam falar bem de ninguém.
Mas há aqui um ponto a ter em conta: mesmo não estando de acordo com alguns comentários, TODOS, mas mesmo TODOS, foram publicados.
As pessoas têm que entender que a politica não é só criticar os adversários e elogiar os nossos amigos. Não, não é só isso. A politica, no que tem de melhor, é dialogar, discutir e melhorar o nosso pensamento e visão sobre o mundo.
Quanto à minha visão sobre Gouveia, quero que percebam uma coisa. Eu não critico por criticar. Gostaria de ter mais tempo para poder aqui colocar mais assuntos de interesse local e nacional, mas não tenho. Por isso, na medida dos possiveis, vou fazendo um esforço por manter o blogue actual, não me privando de maneira nenhuma, de escrever o que a minha consciência ditar.

Desculpem, mas é esta a minha politica!

terça-feira, 3 de março de 2009

As Farmácias Portuguesas


Tenho por hábito, ver televisão em todos os momentos que me sento à mesa. Não seu se é um bom hábito, apenas sei que o faço. Os novos tempos fazem com que qualquer pessoa se sinta na obrigação de estar informada, sob pena de sermos ultrapassados.
Todos os dias, sem excepção, as televisões mostram-nos reportagens da vida real. Penso que por vezes, os horários (nobre, por sinal) em que as emitem, são errados, até porque defendo que a televisão deverá ser usada, pelo menos na altura de refeições, como meio de ajuda à comunicação familiar e não como meio de angústia ou qualquer outro sentimento negativo.
Mas seja como for, o caso particular que vos quero relatar, envolve as farmácias Portuguesas.
Assisti a uma reportagem, enquanto almoçava, que retratava a situação dificil a nível orçamental em que as pessoas, especialmente os mais idosos, vivem nos tempos que correm. Nada que eu já não tivesse conhecimento. No seguimento da peça jornalistica, foram abordados vários idosos, aos quais perguntavam se o dinheiro chegava para comprar todos os medicamentos. A resposta é obvia: claro que não. Mas o mais grave, é que através dos senhores Farmacêuticos, ficamos a saber que muitos deles cortam na medicação, comprando apenas os mais importantes.
Neste caso, não é tolerável nem aceitável que uma qualquer pessoa seja obrigada a escolher entre o medicamento A ou B. Se precisam deles, têm de os tomar.
E é no seguimento disto que chego ao ponto fundamental deste post.
As farmácias Portugueses, ou pelo menos a sua maioria, permite às pessoas com menos possibilidades, levantar os medicamentos e pagar posteriormente, conseguindo deste modo fazer com que nenhuma pessoa fique sem os seus medicamentos.
Sei que poderá não ser surpresa para ninguém o que acabo de relatar, mas acreditem que foi uma boa sensação, ouvir de uma senhora, com os seus setentas e muitos, o seguinte: "Eles são meus amigos. Graças a eles, não tenho de cortar na medicação".

É sem margem para duvidas, um acto que merece o devido reconhecimento.

Cartoonistas de qualidade

Com já tinha referido anteriormente, a Lei do tabaco juntamente com a criação da ASAE, foram um excelente pretexto para os diversos cartoonistas (de grande qualidade, diga-se) Portugueses.
Embora a malta já esteja habituada à ideia de que não se pode fumar em todo o lado, ficarão para sempre, os brilhantes trabalhos realizados à volta do tema.
Por isso, e dado que estes últimos dias têm sido muito preenchidos por novidades exclusivamente politicas, deixo-vos mais um momento de boa disposição.Depois de publicar este post, achei que os 'cartoons' Portugueses mereciam mais um pouco da minha atenção. São hoje publicados em quase todos os Jornais diários, e atrevo-me a afirmar que muita gente apenas abre o jornal para os ler.
Os meus cartoons favoritos são os publicados no Jornal Público, Jornal a Bola e os da Revista Visão. Considero-os extraordinários. Através deles, falam bem e mal, de tudo e de todos e, talvez seja isso que realmente importa.
A brincar, lá se vão dizendo as verdades que tantas vezes custam a ouvir. A mestria com que fazem aqueles desenhos, a capacidade de articular conversas em que, depois de tudo somado, o que obtemos é uma valente gargalhada.

Tudo por um País mais bem disposto. Da minha parte, muito obrigado.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Veto Presidencial !

Tudo parecia estar bem até que chegou o dossier 'Açores'.
S.Bento e Belém entraram em rota de colisão após o Partido Socialista ter obrigado Cavaco Silva a promulgar o Estatuto dos Açores.
Eu não acredito que o Presidente da Républica faça, em jeito de contra-poder, 'birrinha' a qualquer lei que o PS queira aprovar.
Porventura, qualquer decisão de Cavaco poderá parecer que sim, mas temos acima de tudo de analisar os dois pontos de vista.
O último veto de Cavaco, foi anunciado hoje, e incidiu na lei do pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação. Ouvi no rádio, ainda há pouco, que Cavaco Silva entende não ser a hora de legislar sobre o assunto.
O que interessa aqui destacar, é a objectividade da lei em causa.
A lei foi criada tendo em vista impedir a titularidade de órgãos de comunicação social pelo Governo e autarquias.
Não me interessa quem teve a ideia, mas que esta lei tem alguma lógica, lá isso tem.
Vejamos o caso da Madeira, em que o Governo Regional da Madeira, controla uma parte significativa da Comunicação Social. Onde está a imparcialidade dos Media neste caso? Que jornalista se atreve a falar mal do patrão?
Agora basta aplicar este exemplo a outras instituições publicas.
Mas não dou isto de barato. O Governo não deve, na minha opinião, abrir mais uma guerra com Cavaco. Sentem-se e conversem, pelo País.
_____________
PS- Em jeito de desabafo, imaginem lá como seria a realidade Gouveense, se o Notícias de Gouveia fosse propriedade da Câmara de Gouveia. Como se a Revista Municipal já não fosse suficiente.

domingo, 1 de março de 2009

Portugal de Verdade

Não fiquem já com a ideia de que fui eu que tirei o laranja a este logotipo. Não, nada disso. Apenas era uma das opções que encontrei no site oficial do PSD.
Como é do vosso conhecimento, a Drª Manuela Ferreira Leite, lançou um Fórum, de seu nome "Portugal de Verdade".
Quase de imediato se começaram a ouvir as vozes do contra que lhe perguntavam se a verdade, só agora é que era precisa. Uma boa pergunta e uma terrivel falha dos assessores do PSD, que não conseguiram arranjar melhor nome.
Mas já que adoptaram este nome, porque não começarem a praticar? Realmente dava jeito.
Cá pelo nosso Distrito tentaram fazer isso, mas as contas sairam furadas, ou não fosse o Dr. Álvaro Amaro Presidente do PSD/Guarda.

Reparem: Na edição de 10 de Fevereiro do Notícias de Gouveia (pág.6), surge uma noticia sobre os candidatos do PSD.

Aí, o caro leitor pode ler: "Na condição de líder Distrital do PSD/Guarda, Álvaro Amaro assegurou, no passado dia 2 de Fevereiro, em Celorico da Beira, que os candidatos do seu Partido às 14 Câmaras do Distrito serão conhecidos até ao final deste mês de Fevereiro."

Já devem ter reparado que o mês de Fevereiro terminou e candidatos que é bom, nada!
Não é que eu esteja 'em pulgas' para conhecer os nomes, apenas tinha esperança que Álvaro Amaro iria cumprir o lema da Líder.

Pelos vistos, as coisas para o lado do PSD, não estão lá muito famosas.

É o verdadeiro 'PORTUGAL DE VERDADE'.

As conclusões

Como tinha prometido, guardei para hoje as conclusões do XVI congresso do PS. As conclusões há muito que estão criadas, mas fica bem ser hoje, no dia de encerramento.
Dado que os Partidos Politicos representados na Assembleia da Républica, optaram por eleger o lider, através de eleições directas, os congressos perderam a sua real importância, passando a ser uma 'missa para convertidos'.
No caso do Congresso do PS: um pavilhão a abarrotar de militantes e simpatizantes do PS, que ali estavam para ouvir o Secretário Geral do PS e para o aplaudir. Ponto final. Neste campo, nada de novo.
José Socrates bate aos pontos os seus directos adversários no que concerne ao discurso politico. Tá bem que o teleponto ajuda muito, mas não é só isso. O 'Zézito' sabe mesmo falar.
Depois da confirmação da ausência de Alegre e do anúncio de Vital Moreira, enquanto cabeça de Lista do PS às eleições Europeias, passando pelo ataque de António Costa ao Bloco de Esquerda, os congressistas e o País aguardavam o discurso de encerramento do Primeiro Ministro.
José Socrates voltou a pedir, ainda que de forma mais clara, a renovação da maioria absoluta, dizendo "Não havendo tempo para aventuras, é preciso estabilidade governativa". Ficou também claro que, Socrates não se irá demitir, caso não obtenha a maioria absoluta.
Durante o seu discurso, podemos ouvir o anúncio de diversas medidas para a juventude: uma bolsa de estudos para jovens entre os 15 e os 18 anos e a obrigatoriedade de frequência do pré-escolar.
Da estabilidade Governativa, o Secretário Geral anunciou que a prioridade imediata será emprego, "Este é o momento de pôr o emprego primeiro".
Da moção que levou a congresso, gostaria de referir dois temas que poderão gerar alguma controvérsia: a regionalização e a eutanásia. Dois temas que irão merecer, da minha parte, mais atenção num futuro próximo.