Como tinha prometido, guardei para hoje as conclusões do XVI congresso do PS. As conclusões há muito que estão criadas, mas fica bem ser hoje, no dia de encerramento.
Dado que os Partidos Politicos representados na Assembleia da Républica, optaram por eleger o lider, através de eleições directas, os congressos perderam a sua real importância, passando a ser uma 'missa para convertidos'.
No caso do Congresso do PS: um pavilhão a abarrotar de militantes e simpatizantes do PS, que ali estavam para ouvir o Secretário Geral do PS e para o aplaudir. Ponto final. Neste campo, nada de novo.
José Socrates bate aos pontos os seus directos adversários no que concerne ao discurso politico. Tá bem que o teleponto ajuda muito, mas não é só isso. O 'Zézito' sabe mesmo falar.
Depois da confirmação da ausência de Alegre e do anúncio de Vital Moreira, enquanto cabeça de Lista do PS às eleições Europeias, passando pelo ataque de António Costa ao Bloco de Esquerda, os congressistas e o País aguardavam o discurso de encerramento do Primeiro Ministro.
José Socrates voltou a pedir, ainda que de forma mais clara, a renovação da maioria absoluta, dizendo "Não havendo tempo para aventuras, é preciso estabilidade governativa". Ficou também claro que, Socrates não se irá demitir, caso não obtenha a maioria absoluta.
Durante o seu discurso, podemos ouvir o anúncio de diversas medidas para a juventude: uma bolsa de estudos para jovens entre os 15 e os 18 anos e a obrigatoriedade de frequência do pré-escolar.
Da estabilidade Governativa, o Secretário Geral anunciou que a prioridade imediata será emprego, "Este é o momento de pôr o emprego primeiro".
Da moção que levou a congresso, gostaria de referir dois temas que poderão gerar alguma controvérsia: a regionalização e a eutanásia. Dois temas que irão merecer, da minha parte, mais atenção num futuro próximo.
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