
Dado que os Partidos Politicos representados na Assembleia da Républica, optaram por eleger o lider, através de eleições directas, os congressos perderam a sua real importância, passando a ser uma 'missa para convertidos'.
No caso do Congresso do PS: um pavilhão a abarrotar de militantes e simpatizantes do PS, que ali estavam para ouvir o Secretário Geral do PS e para o aplaudir. Ponto final. Neste campo, nada de novo.
José Socrates bate aos pontos os seus directos adversários no que concerne ao discurso politico. Tá bem que o teleponto ajuda muito, mas não é só isso. O 'Zézito' sabe mesmo falar.
Depois da confirmação da ausência de Alegre e do anúncio de Vital Moreira, enquanto cabeça de Lista do PS às eleições Europeias, passando pelo ataque de António Costa ao Bloco de Esquerda, os congressistas e o País aguardavam o discurso de encerramento do Primeiro Ministro.
José Socrates voltou a pedir, ainda que de forma mais clara, a renovação da maioria absoluta, dizendo "Não havendo tempo para aventuras, é preciso estabilidade governativa". Ficou também claro que, Socrates não se irá demitir, caso não obtenha a maioria absoluta.
Durante o seu discurso, podemos ouvir o anúncio de diversas medidas para a juventude: uma bolsa de estudos para jovens entre os 15 e os 18 anos e a obrigatoriedade de frequência do pré-escolar.
Da estabilidade Governativa, o Secretário Geral anunciou que a prioridade imediata será emprego, "Este é o momento de pôr o emprego primeiro".
Da moção que levou a congresso, gostaria de referir dois temas que poderão gerar alguma controvérsia: a regionalização e a eutanásia. Dois temas que irão merecer, da minha parte, mais atenção num futuro próximo.
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