A dependência excessiva que temos em relação ao petróleo, fez com que o 'dossier' Energias renováveis, fosse colocado em cima da mesa dos Líderes Internacionais.
O Presidente Obama, a maior figura Mundial da actualidade, defendeu (e bem!!) durante a sua campanha eleitoral, um sério empenho da maior potência Mundial relativamente aos problemas ambientais.
É certo que o preço do barril de petróleo não pode ser sempre controlado. Aqui, surgem os interesses dos grandes grupos que detêm as explorações petrolíferas, que fazem o que querem e bem lhes apetece, sem que exista alguém, com força suficiente, que lhes faça frente.
É pois urgente, que se comece a pensar em alternativas, que permitam obter a maior independência possível.
Portugal, no que concerne a energias alternativas, encontra-se no bom caminho.
Das energias alternativas existentes em Portugal, a energia eólica é das mais utilizadas. É já bastante vulgar ver parques eólicos nas nossas Serras. O peso da energia eólica no consumo de energia em Portugal tem vindo a aumentar bastante nos últimos anos, não só porque o custo da energia eólica diminuiu, mas também como consequência das exigências do Protocolo de Quioto, que impõe como meta 39% de produção de energia eléctrica com base nas energias renováveis até 2010.
O biocombustível com maior expressão é o biodiesel, embora ainda sem grande importância, no entanto, existem previsões de que a utilização deste tipo de energia possa vir a triplicar.
A energia geotérmica é utilizada principalmente no arquipélago dos Açores, na ilha de S. Miguel, onde as duas centrais geotérmicas existentes asseguram 40% da electricidade consumida na ilha.
Portugal é o País da União Europeia com maior percentagem de energia eléctrica produzida por via hídrica. Nos últimos anos, a produção média de energia por pequenas ou grandes centrais hídricas representou, 6.1% do consumo total de energia primária e 48.6% da energia eléctrica disponível para o consumo final.
Portugal é considerado por muitos especialistas, um país estratégico na produção de energia a partir das ondas e, deste modo, possui um dos maiores potenciais a nível mundial para a utilização desta energia renovável. Após uma pequena pesquisa, pude verificar com muito agrado, que se encontra na Póvoa do Varzim, o único Parque de aproveitamento da energia das ondas do Mundo (até poderá já não ser verdade, dado que a informação é do inicio de 2008).
No que respeita a energia solar, Portugal já possui uma central fotovoltaica que foi construída perto de Serpa, no Alentejo.
Esta semana, José Sócrates anunciou um pacote de incentivo à compra de painéis solares, de aplicação caseira. Este projecto consiste em financiar 50% do custo total da instalação dos ditos painéis.
A certeza que tenho é que todos nós, com pequenos gestos, podemos marcar pela diferença. Em relação a pequenos gestos para 'poupar' o ambiente, espero voltar em breve com vários exemplos, para que consiga mostrar vários aspectos que nos permitam gastar menos energia.
Assim haja vontade e força para isso.
Caro Ribeira, isto sim é responsabilidade social ! Deixe lá o Sporting.
ResponderEliminarSem dúvida que as energias renováveis são cada vez mais importantes, sendo este o caminho para as gerações futuras. Só para se ter uma noção do que representam, estima-se que até 2050 o crescimento da capacidade instalada de energias renováveis na Europa, cresça em seis vezes mais. Em Portugal temos todos os recursos para que possamos tirar um aproveitamento destas energias. O problema é que muitas vezes estas obras estruturantes não ganham eleições. Cabe aos políticos enveredar pelo caminho da responsabilidade social e consequentemente da defesa do ambiente. Cumps
Infelizmente Portugal não é líder da energia hídrica ao nível da União Europeia.
ResponderEliminarPaíses como a Espanha, Itália, Áustria, França ou Suécia têm percentagens de aproveitamento superiores.
Caro aquinaosetamal.. resposabilidade social passa também por não haver muitos Lucilios a estragar a vida ao Sporting (LOL).
ResponderEliminarBem, vamos ao que interessa; Actualmente, a aposta nas energias renováveis, não é vista como meio de ganhar votos. Mas, caso a aposta que venha a ser feita, tenha pés e cabeça, poderá ser um bom meio de angariação de postos de trabalhos. Veja o caso da Martifer, quase todos os meses contracta novas pessoas, dado que é cada vez mais necessário mão de obra, sejam eles engenheiros ou operários. Nunca se sabe se daqui a 10 anos, as empresas do sector energético tenham uma maior importância na nossa economia.
Caro anónimo (11:34). Portugal tem todas as condições para ser uma grande potência nesta área. Como Português, espero que os italianos, franceses, suecos e os austriacos olhem para Portugal no futuro, da maneira que nós olhamos para eles hoje, ou seja, como exemplo a seguir, neste caso concreto.
Que a esperança seja a última a morrer.
Cumprimentos
Por definição temos que as energias renovéveis são aquelas que são obtidas de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotáveis, ao contrário dos recursos não-renováveis. São conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm, e porque são capazes de se regenerar por meios naturais.
ResponderEliminarTemos por isso várias como a Energia Hidráulica
a Biomassa, a Energia Solar, a Energia Eólica, a Energia Geotérmica, a Energia Maremotriz e a Energia do Hidrogénio.
Porquê insistir na Hidrica??? Eu sou por convicção contra essa Barragem que querem para aí fazer, por muitos motivos já discutidos no blog da concorrência.
Somos um país priveligiado em termos de clima e de recursos naturais. É urgente investir, mas energias renováveis, mas naqueles com menos impactos e com mais "mais valias" (passo a redundância).
Caro anónimo (0:10), a sua definição de energias renováveis está muito bem feita, com um pequeno senão: todas são capazes de se regenerar e não são virtualmente inesgotáveis. O problema reside na velocidade de regeneração. Contudo, apreciei este seu comentário e concordo consigo quando diz que é urgente investir em outras energias que não a hidrica. Eu vou mais longe... defendo que a energia hidrica deverá ser explorada ao máximo assim como devem ser as outras energias. Já reparou na quantidade de torres eólicas que exitem nas nossas serras? Será exagero? não, é necessidade de explorar até onde podermos.
ResponderEliminarQuanto ´`a contrução das barragens, na minha opinião, o problema não está nas barragens, mas sim nos sitios onde elas vão nascer.
Mesmo não sabendo quem são as pessoas que administram os blogues da 'concorrência' (palavras suas), fique sabendo que não os considero concorrência. Considero-os antes os pesos certos de uma balança que se quer estável.
Cumprimentos
Em resposta ao anónimo das 0:10,
ResponderEliminarSe conseguir por o vento a soprar e o sol a emitir radiação, com a intensidade necessária, no exacto momento em que é necessário energia, deixaremos de precisar de energia hídrica e todos lhe ficaremos muito gratos.
A energia hídrica é controlável e armazenável, mas a eólica ou a solar não. Por cada instalação eólica ou solar será sempre necessário uma hídrica, para fazer o controlo da potência ou em alternativa uma central térmica a combustíveis fosseis.
E sem duvida que a renovável com maiores "mais valias" é a hídrica, pois além de ter o custo mais reduzido é a única que permite outros proveitos, que não apenas produzir energia (a biomassa também mas em menor escala).
Já agora, o hidrogénio não é nenhuma energia é apenas um portador e em Portugal a energia maremotriz não é possível, mas apenas a energia das ondas (são coisas diferentes).
O sr. anónimo das (0:41), se fosse uma pessoa informada, não dizia tantas asneiras...
ResponderEliminarVou transcrever um comentário a um post do rascunhos, que dizia..
"A maioria das pessoas têm a ideia que que a energia hídrica é limpa e renovável, quando na verdade, cintificamente, não é um dado adquirido. Passo a explicar: de acordo com investigadores, apenas 11% das águas armazenadas nas nossas albufeiras são de boa qualidade, enquanto os restantes 89% é de péssima qualidade, fazendo com que se libertem compostos químicos nocivos para a atmosfera e se tornem totalmente inadequadas para irrigação ou sustentação de espécies aquáticas. Outro dado será saber se a própria água do rio se encontra em bom estado, para que possa fornecer convenientemente a barragem. Cada barragem deve ser estudada caso a caso, uma vez que cada ecossistema é único e só com um estudo aprofundado de cada uma das barragens e a sua envolvente, é que podemos avançar com a obra. Este estudo está feito ? Não correremos o risco de ver o nosso património em perigo ? Não podemos olhar só para a questão económica ou financeira, não podemos deitar a perder os grandes recursos naturais de que dispomos, haja rigor no estudo em causa."
Existem muitos outros riscos... informe-se, que eu já fiz o mesmo. É que esta conversa de "inginheiro".... é preciso ser mais éclético, multi e inter-disciplinar.
E se eu falo, é porque sei do que estou a falar... pois é... a quem doi o dente... a si não deve doer, mas a mim diz-me respeito... e muito
Sr. Anónimo das 11:32 é capaz de apontar qual foi a asneira que disse?
ResponderEliminarÉ que no seu comentário não focou qualquer ponto dos que apresentei na mensagem anterior, nem nenhuma possível solução.
Mas também não vejo a hídrica como única hipótese e concordo com alguns pontos que referiu. Para isso é que é necessário haver estudos detalhados e uma correcta gestão após a construção. Há locais em que será vantajoso instalar barragens e em outros não, tendo em atenção todos os impactos, que não a simples produção de energia.
Esteja descansado que já há muito tempo que me informei e não sou "inginheiro" como diz.
Então e já conseguiu arranjar forma de controlar o vento e o sol? Já conseguiu que o hidrogénio passasse a ser combustível? E já encontrou forma de instalar energia maremotriz em Portugal? Afinal quem é que diz asneiras? Se calhar não é má ideia ir informar-se sobre estas energia...
Cumprimentos,
Anónimo das (0:41)
Caros anónimos, antes demais os meus parabéns pelos vossos comentários. Deixem que me congratule pelo facto de este post estar a gerar uma discussão realmente interessante, onde se debatem pontos de vistas. Uns melhores informados que outros, irão contribuir para uma melhor noção deste tema.
ResponderEliminarObrigado e continuem com esta elevação
Cumprimentos
Resumindo e concluindo, pouco me importam as questões técnicas, essas ficam para os ditos "inginheiros" (e outros técnicos).
ResponderEliminarO que realmente me interessa é que se implementem as energias renováveis, adequadas e adaptadas a cada caso, a cada país, a cada realidade, no sentido construtivo (de fazer bem).