Passado que está o dia em que comemorámos os 35 anos da revolução dos cravos, volto à escrita para fazer um retrato de tudo o que se passou.
Na minha opinião, três foram os tópicos que marcaram este dia: em primeiro lugar, o discurso de Cavaco Silva na Assembleia da República; em segundo lugar a utilização da internet por politicos, neste caso José Socrates e Santana Lopes; e em terceiro lugar destaquei a capa so semanário expresso.
Após os últimos incidentes conhecidos por todos, eis que Cavaco decide surpreender no que toca ao seu discurso nas comemorações do 25 de Abril. O Presidente aproveitou a ocasião para apelar à participação de todos os Portugueses nos actos eleitorais que se avizinham. Numa das frases que maior destque teve na comunicção social, Cavaco pediu "aos agentes políticos para apresentarem propostas com realismo, autenticidade e sem ilusões, num debate centrado nos grandes problemas do país".
Todos os Partidos com assento Parlamentar elogiaram as palavras de Cavaco, excepto o PCP. Socrates disse que "não podia estar mais de acordo com o Presidente". Parece que houve bom ambiente na AR.
A internet, no meio politico, cresce a olhos vistos como hoje mesmo podemos comprovar. Como aqui tinha sido anúnciado, José Socrates respondeu a perguntas em directo através do seu site. Por sua vez, Santana Lopes começou a corrida à CML, falando aos Lisboetas através de um canal criado no Youtube. Naturalmente que estas iniciativas têm mais impacto nas grandes áreas metropolitanas, mas não deixa de ser notável a crescente aproximação dos eleitos aos eleitores.
Destaco com alguma importância, a capa do Semanário Expresso, em particular as letras gordas que por lá aparecem "Charles Smith diz que mentiu sobre Socrates". Para mim, esta afirmação vale tanto como as declarações do tão falado filme que a TVI não se cansa de mostrar. Eu já não gostava muito do Jornal de Sexta da TVI, mas a cada sexta feira que passa gosto menos, não por falarem mal de A ou de B, mas apenas por ser o único noticiário televisivo com uma clara tendência. Com o disse que disse do Sr. Smith, cada vez fica mais claro qual a implicação de Socrates neste processo.
Boa noite Ribeira. Em relação ao discurso de cavaco, também fiquei surpreso por nao ter visto um ataque ao governo. Quanto à capa do expresso, digo lhe que já não sei em quem acreditar. Hoje dizem uma coisa, amanha dizem outra. O jornal nacional da moura guedes só serve pra confusao. Em relacao à net, digo lhe que sao meios que alcançam muita gente. Hoje em dia muito se faz através dela e penso nao haver metodo mais eficaz que esse.
ResponderEliminarCaro anónimo, eu não esperava um ataque ao governo, mas pensava que Cavaco iria enviar ao governo uma série de 'dicas' para que o governo olhasse para elas.
ResponderEliminarO jornal nacional é o que é, mau na minha opinião.
A internet caminha para substituir os outdoors e tudo o que é publicidade nas ruas, mas pode ser que eu me engane.
Cumprimentos
Caro Ribeira, em relação ao discurso de Cavaco, penso que teve o bom senso e a responsabilidade de não deitar "achas para a fogueira" e de fomentar o bom relacionamento institucional, num momento tão grave como este. Um postura digna de um verdadeiro PR.
ResponderEliminarEm relação ao jornal da TVI, o mal não vem de agora. Não é pelos ataques a Sócrates que o jornal da TVI se tornou mau. Se nos lembramos verificamos que já muito antes, a estratégia de informação da TVI passava por se aproveitarem das notícias negativas, catástrofes, acidentes, crise, caridadezinha, para nos entrarem pela casa dentro, como se o mundo fosse sempre um fime de terror. Um aproveitamento indecente do mal dos outros como forma de amedontrar as pessoas. Jornalismo péssimo perpetuado por gente que não segue a ética nem a deontologia jornalística, mas sim os lucros e as audiências.
Caro aquitasebem, o PR fez o que ninguém esperava que fizesse e que você muito bem retratou. Foi, porventura, o discurso mais calmo que fez, sendo que o considero oportuno e realista tendo em vista o estado do País.
ResponderEliminarO jornal da tvi sempre foi mau, mas terá de concordar que a 'revolta' que o PM expressou na entrevista é mais do que justificável.
Cumprimentos