segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pedir ou não pedir? Eis a questão!

Ferreira Leite não vai pedir maioria absoluta.
Eu se fosse a Drª Ferreira Leite também não pedia. Até aqui estamos de acordo. Mas quando afirma que compete aos eleitores, através do voto, indicar que governo quer para o País, só por brincadeira o diz. Ou então sabe que a maioria absoluta ao PSD é dez vezes mais improvável que uma maioria absoluta ao PS.
Recusando-se a falar de cenários governativos, pecou por não ir atrás das palavras de Paulo Rangel, que disse categoricamente que a coligação com o CDS seria o mais provável.
Como eu a percebo Drª Manuela.

6 comentários:

  1. Meu caro,
    Infelizmente para si, não só, não compreende Ferreira Leite, como mais grave, não se compreende a si mesmo. O Sr., entrou claramente numa fase de desespero, anda baralhado, ainda não digeriu a derrota, vive uma fase semelhante a outras por que já passou.
    O desespero, leva-o à asneira, o que, permita-me que lhe diga, se tornou habitual nos últimos dias.
    Ferreira Leite, pede aos portugueses o que deve ser pedido. Pede-lhes, e bem, que decidam, que façam aquelas que consideram ser as melhores opções, e espera serenamente pelos bons resultados, copreende?
    Ela, já mostrou que não está para brincadeiras e o Sr. Socrates sentiu-o bem fundo.
    Absurdo, é o PS pedir aos portugueses uma maioria, depois de um acto eleitoral em que conseguiu apenas 26% dos votos.
    É duro perceber, a quem queria maiorias, que afinal corre o risco de nem sequer ganhar as eleições.
    O PSD, se o povo assim quiser, há-de formar governo a sós ou acompanhado.
    Já do PS, nada se espera, uma vez que afastou todos os cenários de coligação.
    Cumprimentos

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  2. Caro anónimo 20:30, vejo que entrou a matar. Não era caso para tanto.
    Confesso-lhe que sou adepto do discurso com que iniciou o seu comentário, só que desta vez, o Sr. falhou claramente o alvo.
    A Drª Ferreira Leite mais não sabe do que discutir o assessório. O Sr. deve saber que eu sou a favor das maiorias absolutas, principalmente neste cenário de dificuldades. A maioria absoluta seria a ferramenta fundamental para que a governação seja possível nos próximos anos. E, no meu entender, o PSD não está em condições de pedir essa maioria, pelas razões evidentes.
    "Do PS nada se espera, uma vez que afastou todos os cenários de coligação". Pior, muito pior, é que nós apenas podemos esperar do PSD mais do mesmo. Ou será que já não se recorda da última coligação PSD/CDS?
    E depois, deve-se salientar a certeza de Paulo Rangel e o conjunto de incertezas de Ferreira Leite que não tem coragem de dizer o que vai fazer no futuro. O que ela fez, foi o que podemos chamar de "encher chouriços". Já o PS, tem um programa de governo que quer fazer vingar. Quer ter condições de governabilidade para que, sozinho, governe o País. Caso os Portugueses não permitam essas condições, parte-se para outros objectivos. E só aí se falará em coligações.
    E daí eu dizer que compreendo bem a Drª Manuela.

    PS- A democracia é feita de vitórias e de derrotas. Sei conviver bem com as duas, ao contrário de si que demonstrou e de que maneira que não sabe ganhar.

    Cumprimentos

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  3. Meus Senhores, o povo não pode ter memória curta! Esta Senhora já foi ministra por duas vezes e é bom ir ver o que diziam os portugueses na altura e em particular os professores e os alunos. Se não foi boa ministra muito menos será uma boa chefe de governo.

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  4. Caro Ribeira, sem dúvida que Paulo Rangel até foi um dos vencedores das Europeias, mas talvez ninguém tenha notado que logo a seguir deu um valente tiro no pé. É que ao ter falado numa coligação com o PP vai de encontro à estratégia de Sócrates e do PS, que consiste em dizer aos eleitores de esquerda "Cuidado, eles estão de volta". É que aqueles que ficaram em casa ou que tendencialmente votam PS nem querem ouvir a possibilidade de o PP voltar ao governo, por isso considero que Rangel acabou por fazer o jogo do PS.
    Nessa perspectiva não concordo consigo, uma vez que é menos grave (para o PSD) pedir maioria absoluta, do que invocar uma coligação com o PP (a extrema fdireita camuflada).

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  5. Caro anónimo 9:32, o povo não se esqueceu dessa senhora. Caso se tenha esquecido, cá estaremos para o lembrar.

    Cumps

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  6. Caro aquitasebem,tanto percebi esse tiro no pé que referi o facto que da parte do PSD se esperar mais do mesmo.
    Devolver a governação a dois ex-ministros de Estado, que tiveram péssimos desempenhos, seria mau de mais para ser verdade.

    Cumps

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