sexta-feira, 26 de junho de 2009

Autáquicas já estão marcadas!


Governo marca da das eleições Autárquicas para 11 de Outubro.
A data escolhida foi a que todos os Partidos, à excepção do PSD que não indicou qualquer data, indicaram ao Governo.
"Segundo o executivo, a decisão do Governo "foi hoje comunicada pelo senhor primeiro-ministro [José Sócrates] ao senhor Presidente da República [Cavaco Silva] e, estando cumpridos todos os procedimentos, será formalizada na próxima reunião do Conselho de Ministros", quinta-feira, acrescenta o Governo."

Depois do dossier autárquicas estar fechado, resta esperar por Cavaco para saber o desfecho das eleições Legislativas.

Que o bom senso esteja presente no momento da decisão!

5 comentários:

  1. Cavaco deve estar a ser pressionado todos os minutos para marcar as legislativas no dia das autárquicas. Hoje, lá veio o bom samaritano Ruas, aquele que corria à pedrada a malta do ambiente.
    Não caias em tentação Silvita....

    ResponderEliminar
  2. TAMPA NA VENTOÍNHA...


    Por questões meramente políticas e de circunstância, a PT (que é uma empresa privada) viu-se impedida de realizar um negócio que considerava estratégico, a compra de uma percentagem da Media Capital.
    Primeiro foram todos os partidos políticos da oposição, do BE ao CDS, que exigiam “transparência”, preocupados com a liberdade de expressão, não fosse José Eduardo Moniz afastado da direcção-geral da TVI quando, na realidade, o problema deles era garantir que a guerrilha mediática contra o PS e Sócrates se mantinha, pelo menos até às eleições. Depois, foi o governo que, para tentar não alimentar mais intriga política, decidiu não autorizar o negócio. «Compreendemos o interesse empresarial da PT mas esperamos que possa prosseguir esse interesse de outra forma porque o Governo não quer que haja a mínima suspeita de que esta compra de parte da TVI se destina a qualquer alteração na sua linha editorial», disse o primeiro-ministro.
    Como se sabe, o Estado detém uma golden share na PT( 500 Ações) e pode vetar negócios que considere prejudiciais aos interesses nacionais(em Assembleia Geral). Não sei se isto se aplica ao caso vigente( é um acto de gestão-Conselho de Administração), porque de facto nunca esteve em causa a liberdade de expressão. A liberdade foi, mais uma vez, utilizada como arma de arremesso em nome de interesses privados dos grupos políticos.
    Ferreira Leite e Cavaco foram os primeiros a lançar trampa na ventoinha… devem estar muito contentes.

    ResponderEliminar
  3. NUNCA COM O MEU VOTO

    A primeira sondagem, que eu saiba, difundida depois das eleições de 7 de Junho passado, dá uma vitória relativa ao PSD (35,8% dos votos), ficando o PS a uma distância de 1,3% (34,5%). O BE solidifica a sua posição de terceiro partido com 13,1%. Segue-se a CDU com 8,4 %, enquanto o CDS se fica pelos 4,4%. A direita totaliza, assim, 40,2%, enquanto a actual oposição de esquerda atinge os 21,5%.


    Se as próximas eleições viessem a ter estes resultados o PSD sairia vitorioso, mas nem uma aliança com o CDS bastaria para gerar uma maioria absoluta.

    Este é um cenário extremamente perigoso, para o PS. A propaganda mediática e uma intensa pressão dos poderes de facto haveriam de tentar condicionar o PS para que, ao menos, não inviabilizasse um governo minoritário, de toda a direita ou só do PSD. Alegar-se-ia que impendia sobre o PS uma espécie de dever de bom perdedor, que o deveria conduzir a viabilizar um governo minoritário da direita. Mas, ceder a essa hipotética chantagem poder-lhe ia ser fatal, do ponto de vista da confiança do seu eleitorado e da sua própria coesão interna.


    Por outro lado, numa conjuntura em que do PSD faz cair sobre o PS e sobre o actual Governo, não apenas uma chuva de críticas radicais, mas também uma chuva de insultos, temperada com uma ameaça de mudança de todas as políticas sociais e económicas seguidas pelo actual Governo, não se compreenderia que, se o PS viesse a perder as eleições,fosse salvar com o seu voto, o seu mais implacável algoz.


    Por isso, o PS tem que deixar claro, desde antes das eleições, que votará contra qualquer governo de direita, pelo que só haverá um governo de direita depois das eleições se a direita no seu todo tiver uma maioria absoluta, ou se algum dos partidos de esquerda, que não o PS, resolver viabilizá-lo.

    Deve também tornar claro que não se aliará a qualquer dos partidos da direita e que aceitará formar governo, se para tal for convidado, desde que a direita não tenha maioria absoluta.




    E deve ficar claro que não se trata de apenas dar uns meses ou uns anos a um governo minoritário de direita.Deve ficar claro que o convite que o Presidente da República possa fazer a um partido ou a uma coligação de direita, que não tenham maioria absoluta na AR, é pura perda de tempo, a não ser que o BE ou a CDU tenham uma posição diferente da do PS.


    Assim, se o PR, apesar disso, insistir nesse convite, há-de fazê-lo por conta própria com a noção de que, pelo menos o PS, apresentará uma moção de rejeição contra qualquer governo de direita, seja ele só do PSD ou do PSD /CDS

    ResponderEliminar
  4. Nos últimos tempos, o Sr. Silva tem mostrado que não tem bom senso. Transformado em líder da oposição, e não marcando as eleições para o mesmo dia, isto apesar da sondagens que só ele conhece dizerem o contrário, vai vir aí uma comunicação ao país a malhar em tudo que mexe. É esperar para ver…

    ResponderEliminar
  5. Caros anónimos, Cavaco ja decidiu. Logo que possa, escreverei sobre o assunto.

    Cumps e até já

    ResponderEliminar