quarta-feira, 17 de junho de 2009

Já não há paciência!

O CDS/PP apresenta hoje no Parlamento a 2ª moção de censura, na actual legislatura, ao Governo de Socrates.
Pode-se ler no Jornal Público que, esta moção de censura destina-se "a demonstrar os erros do Governo e apresentar alternativas". Como é obvio, o destino está traçado a esta medida do CDS, ou seja, CHUMBO!
Daí eu perguntar qual a finalidade concreta desta moção de censura?
Após o surpreendente resultado do CDS (contra as previsões das sondagens), Portas, na noite eleitoral, confundiu descaradamente o propósito das eleições europeias e acima de tudo, deixou -se levar com um entusiasmo inexplicável e anúnciou a moção de censura. Não me lembro de o tão empenhado em explicar a fantástica compra dos submarinos.
Contudo, uma moção de censura ao Governo não faz sentido por um motivo claro. Foi este Governo, esta maioria e este Primeiro Ministro que aplicou no regimento da Assembleia da República a obrigatoriedade de o Governo responder perante os deputados de 15 em 15 dias. Que outro Primeiro Ministro fez isso? Coragem! Sim, Coragem obvia de Socrates. Outro dos motivos é o facto de Socrates ser um Catedrático da retórica. O Primeiro Ministro é praticamente imbatível nos confrontos na AR, o que me faz querer que esta moção de censura se vá virar contra quem a propôs.
Por último, enquanto andamos a discutir as crises existênciais do CDS/PP, esquecemo-nos do que realmente importa: de Portugal e dos Portugueses.

Já não há paciência... para (aturar as crises existênciais de...) Paulo Portas.

9 comentários:

  1. Esta moção de censura aprestada hoje pelo Portas das feiras, mais não é do que uma jogada de propaganda politico, pois não faz qualquer sentido a 3 meses de eleições. Por outro lado serve para cortar o protagonismo do PSD, já que, hoje era a data marcada para o debate quinzenal, iniciando as rondas precisamente pela bancada parlamentar do PSD, que assim se vê renegada para um plano secundário. Estou farto deste Portas e seus acólitos...

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  2. já começou o debate na AR. Portas meteu-se a jeito e agora Socrates está a "malhar" nele. Está bem socrates

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  3. Este link,

    http://static.publico.clix.pt/homepage/aovivo/

    permite ver ao vivo o debate da moção de censura.

    Cumps

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  4. "Catedrático da retórica" e "imbatível nos confrontos na AR". É isso que interessa, o resto é conversa. Pose, só pose, isso é que interessa.

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  5. Bom mesmo, e democrático, são os monólogos do Sr. Chavez.
    Também ele um Catedrático da retórica.

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  6. Cada vez gosto mais do Sócrates, usa a tática da cavalaria, não recua, dá meia volta e torna a atacar! Os partidos da oposição é só demagogia.

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  7. Caros anónimos, 17:09;17:17; 18:08, como os vossos comentários demonstraram, há quem goste do estilo de socrates e há quem não goste. Mas repito o que disse, Socrates é imbatível nos debates da AR.

    E sim, nos tempos que correm a aparência conta muito, mas não é o factor mais importante.

    Cumps

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  8. É tão imbatível na AR como imaginava que era em eleições! O Sr. intocável e invencível ruiu e anda manso como um cordeiro!
    Só que, lobos com pele de cordeiro, já não enganam em dois meses o eleitorado ultrajado, humilhado e enganado durante quatro anos!
    Se lhe falta a paciência, vá-se habituando. Porque daqui para a frente não se avizinham melhores resultados!
    Esta foi a primeira pancada das três que vai levar até ao fim do ano. A quarta é o "biqueiro" que se adivinha já dentro do PS!
    Morte lenta e dolorosa.
    Pobre do homem, tem o que merece! Politicamente como é claro!

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  9. Caro anónimo 21:46, quase que me atrevia a dizer que o senhor é professor, mas ainda assim, não o vou fazer. Está no seu direito para pensar o que entender, embora deva dizer que discordo de si.

    Tenho ideia de que mesmo assim, o povo prefere Socrates a Ferreira Leite. Com outro nome na liderança do PSD, talvez não fosse assim.
    Mas, digo-lhe com franqueza: prognósticos, só no fim do jogo. Até lá, tudo o que disser não passará de opinião pessoal sobre os momentos que se forem vivendo.

    Cumps

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