terça-feira, 26 de maio de 2009

Terá pernas para andar?

No último post tive oportunidade de mostrar o alargamento do projecto e-Escola para o ensino Superior. Este alargamento vai dar oportunidade aos jovens menos jovens de adquirirem um PC a preços mais simpáticos.
É esta visão sobre a juventude que se pretende: vamos dar ao futuro deste País ferramentas úteis para que eles possam desempenhar melhor a sua função. A Responsabilização deveria estar na agenda dos “seniores”, mas não sei até que ponto estará a ser planeada.
Contudo, hoje assisti a uma proposta de Miguel Portas, cabeça de lista ao Parlamento Europeu pelo BE, que vai no sentido da responsabilização da juventude e, quem sabe, trazer mais jovens à política.
Miguel Portas perguntou, e bem “se aos 16 anos um jovem já tem idade para trabalhar por que não há-de ter idade para votar?”. Aproveitou o momento para desvalorizar o argumento do “é muito novo e pode não saber”. “E os adultos, sabem?”
Dar a oportunidade aos jovens de votarem a partir dos 16 anos poderia ser um excelente sinal da classe política no que toca à aproximação dos jovens ao sistema político.
Feita uma primeira análise, não encontro nenhum problema em um jovem de 16 anos votar.

Mas, ainda assim, terão de ser equacionados os prós e os contras desta medida, sob pena de os contras serem, inevitavelmente, superiores.

1 comentário:

  1. Eu não concordo com o voto a partir dos 16 anos. Acho que não traria nada de novo. Poderia responsabilizar apenas uma pequena minoria de jovens. As sensibilizações teriam de ser feitas a pensar no maior número possivel de jovens.

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