domingo, 17 de maio de 2009

A calma do costume

As Eleições Europeias de 2009, marcadas para 7 de Junho, estão a entrar na fase "critica". A campanha eleitoral fará com que os partidos e movimentos envolvidos neste acto eleitoral, intensifiquem o contacto com as populações, fazendo para isso milhares de quilómetros a percorrer o Continente e as Ilhas.
Será a partir deste momento que os intervenientes tentarão melhorar o resultado proveniente das sondagens populacionais.
Utilizando os resultados da última sondagem conhecida, nota positiva para o Bloco de Esquerda que pela primeira vez na sua "curta" história, ultrapassou a marca dos dois digitos.
Com o aproximar das eleições, irei ter oportunidade de partilhar os acontecimentos desta campanha, que até ver, se encontra (como sempre) muito calma.

9 comentários:

  1. Caro Ribeira, o BE será a maior (melhor?) surpresa deste ano eleitoral, incluindo as europeias. Quando falou em estabilidade governativa, suportada por uma maioria, na minha opinião não teria de ser maioria de um só partido. O BE afirma-se como a 3ª força partidária. Resta saber se estará à altura das circunstâncias, agora que Alegre clarificou a sua posição.

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  2. Todos os partidos temem a abstenção nas eleições europeias, que parecem interessar cada vez menos aos cidadãos da Europa.

    Vários têm sido os factores apontados para estas altas taxas de abstenção: a falta de conhecimento sobre as actividades do PE, o poder relativamente limitado do PE face à Comissão Europeia (que não é eleita directamente pelos cidadãos europeus), a percepção (errada) que as decisões em Bruxelas e Estrasburgo têm pouco impacto na vida nacional, etc.

    No entanto, perante o intenso período eleitoral que se aproxima em Portugal, as eleições europeias não devem ser desvalorizadas pois os resultados deste primeiro acto eleitoral irão ter um profundo efeito no clima político que irá preceder os dois actos seguintes.

    Por isso, a escolha da data não foi feliz, uma vez que antecede uma semana com 2 feriados nacionais, e para além de toda a conjuntura que tem levado à abstenção neste acto, o facto de coincidir com um período de férias, poderá agravar essa "temível" abstenção.

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  3. Caro anónimo 23:53, o BE cresce nas sondagens porque se tem afirmado no panorama nacional. Mas a força que lhe dão nas europeias não tem a ver com o trabalho desenvolvido na europa por miguel portas, dado que a par dos outros partidos, pouco ou nada se sabe.
    Já que trouxe as legislativas ao tema, deixe que lhe diga uma coisa: pode ser que eu me engane, mas o BE não tem a "bagagem" necessária para se assumir como um partido de poder. Irei esperar pelas cenas dos próximos capitulos.

    Cumps

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  4. Cara Justiceira, um dos grandes erros que sempre cometeram nas eleições europeias foi a data em que elas se realizam!
    Todo o desconhecimento que invoca têm responsáveis: os deputados eleitos. E os "actores" de hoje também têm essa responsabilidade principalmente Miguel Portas e Ilda Figueiredo dado que são repetentes nestas andanças.
    Mas mais do que "chover no molhado",´é importante incentivar o voto e incentivar as pessoas a procurarem a informação dado que ela não chega às pessoas.

    Cumprimentos

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  5. Caro Ribeira, claro que o crescimento do BE nas sondagens não se deve única e exclusivamente ao trabalho de Miguel Portas no Parlamento Europeu. É também o reconhecimento pelo trabalho extraordinário efectuado pelo BE na Assembleia e não só. Mas de facto, e eu até posso ser suspeito para o dizer, uma vez que o meu voto já tem destino, é que se reparar bem (pelo menos a mim acontece-me) Miguel Portas é o único que fala de Europa com uma clareza e uma frontalidade, que qualquer pessoa entende perfeitamente do que se está a falar, mostrando ao mesmo tempo um conhecimento que poucos parecem ter, dos assuntos europeus e das políticas comunitárias.

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  6. Caro aquitasebem, para lhe "responder" irei utilizar o que escreveu no rascunhos.
    Você disse e bem que, no caso Paulo Rangel, utiliza os temas nacionais (entenda-se politica nacional) para se mostrar enquanto candidato às europeias. Disse ainda, novamente bem, que às eleições europeias assuntos europeus. Feita esta pequena abordagem, não tendo transcrito as suas palavras mas ficando o que entendi delas, faço-lhe o seguinte reparo: será justo ou correcto (como entender), votar-se num partido nas eleições europeias tendo em mente o que ele fez no parlamento nacional?

    Cumps

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  7. Calma Ribeira, a "coisa" saiu-me mal. O que eu queria dizer é que é justo e correcto sim. Uma coisa é o que deve ser discutido em cada uma das eleições, outra é premiar o partido pelo que faz, no âmbitos dos assuntos nacionais ou europeus. Se tem capacidade e mérito a nível nacional, é porque também o terá para fazer face aos assuntos europeus. Cumps

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  8. Caro aquitasebem, permita que não concorde consigo. Dou-lhe outro exemplo: eu, não acho justo que um qualquer candidato às autárquicas seja prejudicado ou beneficiado pelas politicas nacionais.

    Cumps

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