sábado, 17 de outubro de 2009

O Juiz decidiu, está decidido!

Como foi do conhecimento de todos, os resultados eleitorais referentes à Assembleia de Freguesia de Ribamondego, ditaram um empate a 111 votos entre o candidato Socialista e Social Democrata.
Como em qualquer acto eleitoral, os elementos da mesa têm que por vezes decidir sobre a validade ou não, de um dado voto.
A 11 de Outubro, na mesa de voto de Ribamondego, surgiu um voto que expressava claramente (segundo contam) a vontade de votar num dos Partidos, mas como não estava preenchido conforme ditam as regras, esse voto foi considerado nulo.
Os votos de todo o Concelho vão para o Tribunal de Gouveia afim de o Juiz da Comarca confirmar os resultados.
No caso deste voto em Ribamondego, o Juiz manteve a decisão dos elementos da mesa de voto, ou seja, manteve-o nulo.

Assim sendo e depois do Juiz ter decidido, Ribamondego volta a ir a votos no próximo Domingo, dia 25 de Outubro.

3 comentários:

  1. Só neste país... Porque diabo não se forma governo da junta com os dois partidos? Foi essa a vontade do povo... Ambos têm a confiança dos eleitores!

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  2. Caro Goujov, segundo a sua teoria, a quem atribuiria o cargo de Presidente?
    É que na eleição para uma Junta de Freguesia, o único membro eleito, é o cabeça de lista da lista mais votada. Ora, se ali se verificou um empate como aconteceu à 4 anos em Mangualde da Serra, não consigo vislumbrar uma maneira sólida de resolver o problema.
    Outra questão: sendo o executivo da Junta de Freguesia composto por 3 elementos, qual dos dois Partidos ficaria com 2 elementos?
    É muito complicado gerir isso. Nada melhor que novas eleições para clarificar esta situação.

    Cumps

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  3. O que me surpreende ao nível das autarquias é que os empates sejam tão residuais no contexto nacional... Isto porquê?

    Porque na política autárquica, nomedamente nas eleições à Assembleia de Freguesia, nunca vi um verdadeiro debate de ideias. Aliás... O único confontro existente fica-se pela dimensão dos cartazes...
    Pelo número de pessoas nos painéis de campanha;
    Pelo número de canetas e sacos de plástico distribuidos;
    Pelo número de promessas irreais que aguçam a esperança dos mais desatentos;
    No número de febras e porcos no espeto que se oferecem;
    E, muito importante nos dias de hoje, pelo número de carros na caravana consegue arrebatar para o encerramento da campanha!

    Contra mim falo...

    Sei que a política local não é um processo fechado em si mesmo, bloqueado à ideologia meramente partidária. Também entra um outro denominador: o carisma e o populismo do candidato.

    Mas não existe confronto de ideias. Apenas uma reprodução sem debate das mesma ideias em todas as listas às Juntas do nosso país, que, para o prazo que um mandato tem, qualquer candidato sabe quejamais irá cumprir.

    Posto isto, porque é que não há mais empates? Curioso.

    Repitam-se as eleições. Lá ganhará o partido do Zé... Porque a Maria está a trabalhar fora porque no concelho não arranja emprego e dia 25 não pode ir votar!

    Cumprimentos.

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